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Mondlane entrega candidatura para "nova era" na Presidência

Lusa
6 de junho de 2024

Venâncio Mondlane quer levar Moçambique para uma "nova era" e eliminar o "fundamentalismo partidário" no país. O político moçambicano submeteu a candidatura a Presidente da República nas eleições gerais de outubro.

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Político moçambicano Venâncio Mondlane
Foto: Silaide Mutemba/DW

"Esta é uma candidatura que vem demonstrar uma nova era para Moçambique, a era da CAD [Coligação Aliança Democrática]. A era em que temos de acabar com o fundamentalismo partidário, temos de ir para uma agenda comum, agenda nacional, pensamos num projeto nacional muito para além do círculo onde nós nos achamos donos", disse à comunicação social Venâncio Mondlane, à porta do Conselho Constitucional (CC), em Maputo, após submeter a sua candidatura às eleições presidenciais de 09 de outubro.

O político moçambicano apresentou 20 mil assinaturas ao CC, de um total de 110 mil recolhidas desde maio, apoiado pela Coligação Aliança Democrática (CAD), que reúne nove formações políticas.

Venâncio Mondlane disse que está na coligação para dar um sinal aos moçambicanos de que a próxima era da política do país deve ser de "reconciliação, união, coligação e de uma agenda comum".

"Eu acredito que posso chegar à Presidência da República porque eu acho-me técnica, política e civicamente preparado para o efeito", acrescentou o ex-deputado da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO, maior partido da oposição), fazendo menção a uma "manifestação inquestionável" do apoio popular.

Radar DW: Venâncio Mondlane submete candidatura a Presidente

O político disse que já tem o rascunho do seu manifesto feito, no qual afirma que vai dar o máximo de si para provar que é o projeto de sonho e de futuro dos moçambicanos.

"O desejo, a vontade e a manifestação de ser candidato não foi motivada pela vontade exclusiva do Venâncio. Foi uma resposta a um clamor popular de que eu devia fazê-lo, então acho que não há, por essa via, algum medo e receio de que venha ser eleito", referiu.

Outros candidatos

Mondlane renunciou na segunda-feira ao mandato como deputado na Assembleia da República e membro da RENAMO, "em consequência de uma tomada de consciência profunda da necessidade de busca de meios mais eficientes e duma atmosfera política propícia para continuar o seu combate em defesa da democracia plena", lê-se no documento de renúncia, divulgado pelo político.

Com a entrega da candidatura de Venâncio Mondlane, totalizam já sete candidaturas submetidas ao CC à Presidência de Moçambique, entre as quais a de Dorinda Catarina, do Movimento Nacional para a Recuperação da Unidade Moçambicana (Monarumo), a primeira mulher a apresentar a sua proposta.

Os três candidatos apoiados pelos partidos parlamentares também apresentaram as suas candidaturas, nomeadamente, Ossufo Momade, apoiado pela RENAMO, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder.

Segunda-feira termina o prazo limite para apresentação ao Conselho Constitucional das listas de candidatos a Presidente da República nas eleições de outubro.

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