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Watzmann: destino para todo alpinista que se preze

Klaudia Prevezanos / lk4 de setembro de 2004

O Watzmann atrai multidões de alpinistas todos os anos. A montanha é apenas a segunda mais alta da Alemanha, mas ter estado lá em cima é algo de especial.

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A segunda mais alta montanha da AlemanhaFoto: Berchtesgadener Land


Há excursionistas que sempre voltam, outros querem realizar a façanha pelo menos uma vez na vida: a subida ao Watzmann é tida como algo de especial. É verdade que, com seus 2713 metros, ele é apenas a segunda montanha mais alta da Alemanha. Os 2962 metros do Zugspitze soam melhor, claro. Mas o Watzmann está situado em meio a um parque natural que é considerado a pérola dos Alpes alemães. Além disso, ele ser precisa ser escalado, enquanto ao pico do Zugspitze se chega também com o teleférico.

Um charme todo especial de uma excursão ao Watzmann é o albergue Watzmannhaus, situado a quase 2000 metros de altitude, antes do trecho mais íngreme. Um pernoite – ou pelo menos uma pausa – na pousada centenária deve estar incluído no roteiro, tanto na subida quanto na descida da montanha. A vista panorâmica que se tem de seu terraço – em três direções – é de tirar o fôlego.

Diversas opções para o primeiro trecho

Königssee
O lago KönigsseeFoto: Nationalparkverwaltung Berchtesgaden

Para uma subida ao Watzmann, é preciso contar com dois dias. A escolha entre quatro diferentes trilhas para o primeiro trecho, do vale até o albergue, deve ser feita com base na própria condição física e na experiência em montanhas. A rota mais curta dura de três a quatro horas, a mais longa, a partir da península de São Bartolomeu – à qual se chega tomando o navio no Köngissee – leva cinco a seis horas para ser percorrida. Mapas e guias fornecem informações sobre as condições de cada rota.

O albergue é operado pela Associação Alpina Alemã (Deutscher Alpenverein) e funciona de meados de maio a meados de outubro. Para garantir uma vaga no casarão de pedra revestido de madeira nos meses do verão, é preciso sem falta fazer reserva antecipada. Os hóspedes ficam alojados geralmente em aposentos coletivos, mas há também alguns quartos menores, para duas a seis pessoas.

Três picos, diferentes graus de dificuldade

No dia seguinte, o melhor é levantar cedo para poder subir com tranqüilidade. No verão, principalmente, o número de excursionistas é grande, de forma que pode haver aglomerações nas passagens mais estreitas. O Watzmann é composto de três picos. O Hocheck, com 2651 metros de altitude, pode ser escalado com relativa facilidade, em duas a três horas a partir do albergue. Para subir ao Mittelspitze (2713 metros), é preciso ter bastante experiência alpina. E a escalada ao Südspitze (2712 metros) deve ficar reservada a alpinistas muito bem treinados e que disponham de equipamento adequado. Para não errar na escolha de sua rota, aconselha-se pedir orientações aos guias sempre presentes. A escalada do Watzmann em sua totalidade é uma das mais difíceis dos Alpes (duração a partir do albergue: oito a dez horas).

Almabtrieb 2003
Antes da chegada do inverno, o gado é levado de volta para os estábulosFoto: AP

A maioria dos excursionistas sobe até o Hocheck ou o Mittelspitze. De lá, o caminho de volta conduz até o albergue, que convida de novo para um descanso ou um pernoite, antes da descida até o vale, para a qual há novamente diversas opções de rotas.