Encontro Econômico
27 de agosto de 2008Sede do próximo Encontro Econômico Brasil-Alemanha, Vitória prometeu surpreender os empresários alemães e brasileiros que vierem ao Espírito Santo em 2009. Após o encerramento da 26ª edição, em Colônia, na terça-feira (26/08), houve um esforço para voltar a atenção dos participantes à reunião que será organizada pelos capixabas.
Somando-se ao stand da Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo (ES), ao final dos trabalhos foi apresentado um vídeo, com narração em alemão, evidenciando aspectos culturais e econômicos do estado e convidando os empresários para o encontro em setembro de 2009.
Visitas a empresas
"Colônia recebeu a torcida brasileira na Copa, e o encontro econômico aqui realizado foi muito bem-sucedido. Cheguem um pouco antes ou partam um pouco depois quando vierem a Vitória, estaremos prontos e organizados para recebê-los", disse Lucas Isoton Vieira, presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).
Além de convidar os presentes para conhecer as belezas naturais do estado, ele citou que a organização planeja introduzir no cronograma visitas a empresas como a mineradora Vale do Rio Doce e a plataformas de petróleo da Petrobrás.
Isoton afirmou que os principais setores industriais do ES que podem se beneficiar de investimentos alemães são o de minério, celulose, aço, rochas ornamentais e café, além dos biocombustíveis.
O governador Paulo Hartung também ressaltou o setor de alimentos orgânicos e a agenda de reformas de infra-estrutura, principalmente na área dos transportes, onde o capital estrangeiro é muito bem-vindo. "O ES apóia a privatização dos portos, ferrovias, aeroportos e rodovias", indicou o presidente da Findes.
Proximidade com eleição alemã pode ser problema
A 27ª edição do encontro já está marcada para o período de 13 a 15 de setembro de 2009. Mas o vice-prefeito de Vitória, Sebastião José Balarini, fez um apelo para que as datas sejam alteradas, devido à proximidade com as eleições parlamentares alemãs, o que poderia prejudicar o evento.
Devido ao momento de transição trazido por novas eleições, o estabelecimento de compromissos e novos acordos poderia ser mais difícil e alguns políticos podem não ter tempo de se deslocar até o Brasil.
Ingo Plöger, coordenador da Comissão Mista Brasil-Alemanha de Cooperação Econômica, salientou que no início da década de 1990 o encontro econômico passou a ocorrer em diferentes cidades do Brasil e da Alemanha – antes era realizado apenas nas capitais – o que, segundo ele, possibilita aos empresários conhecer a diversidade do setor industrial em outras regiões dos dois países.