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Travessia no Mediterrâneo já matou mais de 1.500 em 2018

3 de agosto de 2018

Acnur diz que, apesar do declínio no número de migrantes que chegam à costa europeia, taxa de mortalidade aumentou em comparação com os anos anteriores.

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Barco com migrantes no mar Mediterrâneo
Cerca de 60 mil migrantes atravessaram o mar Mediterrâneo desde janeiroFoto: picture-alliance/dpa/AP/E. Morenatti

Mais de 1,5 mil migrantes morreram durante os primeiros sete meses deste ano ao tentar atravessar o mar Mediterrâneo em direção à Europa, afirmou nesta sexta-feira (03/08) o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). Os dados revelam que só nos últimos dois meses ocorreram mais da metade das mortes.

Em comunicado, o Acnur afirmou que, em comparação com os anos anteriores, a taxa de mortalidade está aumentado apesar do declínio do número de migrantes que conseguem chegar às costas europeias.

Desde janeiro, cerca de 60 mil migrantes atravessaram o mar Mediterrâneo, ou seja, metade do número registrado no mesmo período de 2017.

"O Acnur insta os estados e as autoridades a tomarem todas as medidas necessárias nestas rotas de trânsito para desmantelar as redes de tráfico", declarou Vincent Cochetel, enviado especial da agência da ONU para o Mediterrâneo.

Cochetel pediu ainda que os países garantam o desembarque de pessoas resgatadas no Mediterrâneo. Recentemente, Itália e Malta fecharam seus portos para navios de resgate de ONG, deixando presos no mar centenas de migrantes desesperados.

Ao longo dos últimos meses, a Espanha se tornou a principal porta de entrada de migrantes na União Europeia (UE), substituindo a Itália, que atualmente adota uma postura política anti-imigração e decidiu fechar os respectivos portos.

De acordo com o Acnur, mais de 23,5 mil migrantes chegaram por mar ao território espanhol desde janeiro. Esse número já supera o total de chegadas registradas em 2017. Na Itália, chegaram 18,5 mil migrantes neste ano e, na Grécia, cerca de 16 mil.

CN/lusa/afp/ap

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