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Transição para energia limpa na Alemanha vai custar mais para o consumidor

KR/dadp/dpa/rts8 de outubro de 2012

O pais quer desligar suas usinas atômicas e produzir 80% da energia a partir de fontes de renováveis. Mas o pioneirismo que favorece o meio ambiente gera debate e aumenta as despesas dos alemães.

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Zahlreiche Windkrafträder drehen sich am 22.9.2003 bei stürmischen Winden am Deich bei Niebüll. Die Windbranche in Deutschland steht nach Ansicht des Vizepräsidenten des Bundesverbandes Windenergie (BWE), Albers, am Scheideweg. "Die zentrale Frage ist, ob die zu erwartenden Umsatzrückgänge durch den Export kompensiert werden können", sagte Albers der dpa am 23.9. am Rande der Messe "HUSUMwind 2003". Die zunächst von einem Boom verwöhnte Windindustrie muss erstmals in diesem Jahr einen deutlichen Rückgang der Umsätze hinnehmen, den der BWE-Experte auf bisher knapp 25 Prozent bezifferte. Dieser Trend werde sich fortsetzen, wenn die Politik nicht gegensteuere. Als Gründe nannte Albers, dass die Finanzierungswirtschaft, also die Banken, mit eigenen wirtschaftlichen Problemen zu kämpfen habe.
Windkrafträder Windbranche EnergieFoto: picture-alliance/dpa

Os consumidores alemães se preparam para pagar uma conta de energia mais cara no próximo ano. O motivo é a mudança de matriz energética em curso no país – a transição para a produção a partir de fontes renováveis vai custar mais caro que o previsto.

Segundo a Lei de Energia Renovável do país, quem gera energia limpa recebe uma quantia fixa para cobrir os gastos da produção. Mas não há dinheiro em caixa o suficiente para fechar essa conta: dados oficiais apontam um déficit de 2,6 bilhões de euros. Essa diferença deve ser paga pelo consumidor.

Estimativas indicam que a conta de uma família que consome cerca de 3.500 quilowatts/hora por ano ficará 500 euros mais cara, o equivalente a mais de 1.300 reais.

As promessas

O aumento dos preços é um efeito imediato da revolução energética sem precedentes ambicionada pela Alemanha. Até 2050, 80% da energia produzida no país deve ser de fontes renováveis. O governo decidiu desligar suas usinas nucleares até 2022 e reduzir em 10% o consumo de eletricidade nos próximos oito anos. Segundo o plano, a energia atômica será substituída por solar, eólica e de biomassa.

Em 2012, a Alemanha bateu o recorde de geração de eletricidade a partir sol – em apenas dois dias, o pais registrou a marca de 22 gigawatts vindos dessa fonte, o equivalente à atividade de 20 usinas nucleares em capacidade total.

O Ministério de Meio Ambiente alemão acredita que, se o país for bem-sucedido nesta revolução energética e conseguir manter a competitividade, o modelo poderá ser exportado para o resto do mundo.

Saiba mais sobre energia limpa no Futurando

O Futurando desta semana mostra como gases de efeito estufa podem ser transformados em biomassa e matéria-prima para a indústria. O bioplástico produzido a partir desse material é um exemplo de produto que pode economizar toneladas de petróleo.

KR/dadp/dpa/rts
Revisão: Nádia Pontes