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Sinal de distensão na fronteira entre Israel e Líbano

29 de janeiro de 2015

Após ataque do Hisbolá e retaliação israelense, situação na região parece se acalmar. Tanto governo de Israel quanto organização xiita libanesa dizem não pretender realizar novas investidas.

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UNIFIL Soldaten an der Grenze zwischen Israel und Libanon 19.01.2015
Força da ONU Unifil na fronteira entre Israel e o LíbanoFoto: Reuters/A. Taher

Após encontro de segurança extraordinário em Tel Aviv, uma autoridade israelense disse à emissora Israel Radio nesta quinta-feira (29/01), em condição de anonimato, que a liderança do país tende a não empreender novos ataques.

No encontro, estavam presentes o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Moshe Yaalon, e o chefe do Exército israelense, Benny Gantz.

À emissora Israel Radio, a autoridade israelense disse que seu país culpa o Irã pelos incidentes desta quarta-feira, já que Teerã apoia o grupo xiita Hisbolá.

Um míssil antitanque lançado pela organização xiita libanesa sobre um comboio israelense na área de fronteira entre Israel e Jordânia provocou ataques aéreos e terrestres de Israel como resposta. Dois soldados israelenses foram mortos na investida do Hisbolá desta quarta-feira.

A tensão na fronteira entre Israel e o Líbano também provocou a morte de um capacete azul espanhol das Nações Unidas. Em Nova York, o embaixador espanhol na ONU, Roman Oyarzun Marchesi, afirmou que o bombardeio que matou o espanhol "veio do lado israelense".

Um dia após o pior incidente depois de anos ao longo da fronteira, o governo israelense informou ainda ter recebido uma mensagem do grupo militante libanês, dizendo que evitaria novos atos de violência.

Yaalon, afirmou que Israel recebeu a mensagem através de uma força de paz da ONU estacionada no país vizinho. "Há linhas de coordenação entre nós e o Líbano via Unifil [força de paz da ONU] e, de fato, essa mensagem foi recebida do Líbano", disse.

CA/dpa/rtr