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Seqüestradores mantêm alemães como reféns

(sv)29 de dezembro de 2005

Jürgen Chrobog, ex-vice-ministro do Exterior da Alemanha, continua com sua mulher e três filhos sob poder de seqüestradores no Iêmen. Autoridades esperam libertação.

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Jürgen Chrobog: desparecido com mulher e três filhosFoto: dpa - Bildfunk

O ex-vice-ministro do Exterior do governo Schröder, sua esposa – filha de um escritor egípcio – e três filhos continuam sob poder dos seqüestradores nio Iêmen. O atual ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, anunciou que entrou pessoalmente em contato com seu colega de pasta no Iêmen, na tentativa de acelerar o processo de libertação da família.

As autoridades de segurança iemenitas informaram que os cinco foram levados por membros da tribo Al Abdullah bin Dahha, munidos de armas, enquanto almoçavam em um restaurante entre as cidades de Aden e Schabwa, cerca de 460 quilômetros de distância dda capital Sanaa. Após ser abordada no restaurante, a família foi obrigada a entrar num veículo e desapareceu.

Mediador de seqüestros anteriores

Chrobog e sua família chegaram ao Iêmen no último dia 24 de dezembro, junto com um grupo grande de turistas. O ex-vice-ministro, como diplomata ativo no ministério das Relações Exteriores, já serviu de mediador em diversos casos de seqüestros de alemães.

Em 2003, ele interviu com sucesso na libertação de 14 alemães que haviam sido seqüestrados no Deserto do Saara.

Consta que os seqüestradores exigem a libertação de cinco companheiros seus, presos em Aden, capital econômica iemenita. Seqüestros de turistas são freqüentes no Iêmen.

Tradição de seqüestros

Nos últimos 15 anos, foram seqüestrados no país mais de 200 estrangeiros, libertados após negociações. O último caso ocorreu há uma semana, quando dois austríacos foram seqüestrados, tendo sido libertados na noite de Natal.

O número de turistas alemães no Iêmen diminuiu consideravelmente nos últimos anos. O ministério alemão das Relações Exteriores, onde o diplomata Chrobog trabalhou por muitos anos, aconselha estrangeiros a se locomoverem no país apenas ao lado de guias turísticos.

O que, na verdade, nem sempre adianta. Chrobog e sua família estavam, no momento do seqüestro, acompanhados por outros estrangeiros e por guias de uma agência de viagem bastante conhecida e com experiência no país.