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Revolução robótica no campo

26 de fevereiro de 2020

Futurando mostra como novas tecnologias podem substituir os pesticidas

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Sojafelder in Monokultur, Paraguay
Foto: picture-alliance

O uso de agrotóxicos cresce a cada dia em todo o mundo e muitos estudos já comprovaram os malefícios deles para a saúde. O Brasil consome 20% de todo o agrotóxico comercializado mundialmente. Para tentar minimizar o uso de pesticidas, pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, esperam ter encontrado uma alternativa: um robô. Dotado de inteligência artificial, em breve, ele vai reconhecer sozinho ervas daninhas em uma lavoura e eliminá-las com o uso de laser. Na próxima edição do Futurando saiba quando esta tecnologia deve ser comercializada.

Ervas daninhas estão na mira de robôs para serem eliminadas. Já as células do nosso corpo fazem isso sozinhas. Pode parecer dramático, mas muitas células já nascem com data para morrer. E, apesar de soar triste, isso é fundamental para a vida. Há células que desaparecem antes mesmo do nosso nascimento. Se o processo de autodestruição não existisse, o intestino de uma pessoa idosa teria 16 quilômetros e a medula óssea pesaria duas toneladas. O Futurando explica por que as células não são eternas.

O que também não são eternas são as sobrancelhas. A cada dia, 15 novos fios nascem para substituir os que caem. Mas para que serve a sobrancelha? O próximo programa esclarece!

Ainda falando sobre o corpo humano, o Futurando vai mostrar que pesquisadores se dedicam a entender o impacto das cabeçadas contínuas no cérebro em treinos e jogos de futebol, que podem levar a encefalopatia crônica traumática. Por muito tempo, após uma forte batida durante uma partida, os jogadores simplesmente voltavam a campo. Agora, o assunto está sendo tratado com mais seriedade. Saiba o que já está sendo feito para minimizar problemas para os jogadores, como o teste de linha de base e a instituição da regra dos três minutos.

E o corpo humano deixa vestígios que fazem com que, atualmente, possamos entender melhor como viviam as pessoas no período Neolítico. Um esqueleto de uma mulher que morreu há 7,3 mil anos ajuda arqueólogos a entender mais sobre quando o ser humano deixou de ser caçador e coletor para se tornar produtor. Encontrada em uma escavação no sul da Alemanha, a mulher morreu com idade entre 30 e 40 anos e apresentava cáries nos dentes, uma doença nova para a época em que ela viveu. Porém, o detalhe mais importante da descoberta é que ela foi enterrada com um colar no pescoço, formado por 16 contas amarradas em um cordão de couro, que indica que ela vinha de uma família de migrantes.

Os seres humanos dividem a Terra com milhões e milhões de outros seres vivos, entre eles, os anfíbios. Infelizmente, mais de 40% de todas as espécies de anfíbios do mundo estão ameaçadas de extinção. Uma espécie, em particular, a salamandra de fogo, está mais vulnerável a um fungo com um grande poder destrutivo na Europa. Por isso, biólogas da Universidade de Leipzig, na Alemanha, pesquisam como proteger esses bichos para não haver um verdadeiro extermínio. Os detalhes você confere no próximo Futurando.

O programa

O Futurando traz novidades sobre ciência, meio ambiente e tecnologia e é produzido todas as semanas pela redação brasileira da Deutsche Welle, em Bonn, na Alemanha.

O programa é exibido, no Brasil, pelo Canal Futura às terças-feiras, às 22h30 com reprise às quartas 16h30, quintas, sábados e segundas; pela Rede Minas aos sábados, às 14h30, com reprise às sextas-feiras, às 13h30; pela TV Brasil todas as terças, às 21h45, com reprise às quintas, às 3h15; pela TV Cultura as segundas-feiras às 19h45; pela TV Câmara Tupã todos os sábados às 18h, com reprise às terças-feiras, às 19h40 e pela TV Climatempo aos sábados às 9h30, com reprise às terças e aos domingos. Você também pode ver vídeos do programa no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Futurando é transmitido ainda em Moçambique pela Rede Tim, aos sábados, às 14h30.