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Pesquisa bélica

Kamila Rutkosky3 de dezembro de 2014

A legislação alemã permite que pesquisas tecnológicas com finalidade bélica sejam feitas em universidades. Mas isso não significa que o tema não seja polêmico. O "Futurando" reuniu diversas perspectivas sobre o assunto.

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M-ELROB 2014 Roboter hebt Dummy auf
Foto: DW/F. Schmidt

O Futurando sempre quer mostrar como a tecnologia pode ajudar no nosso dia-a-dia, melhorar nossa saúde, a agricultura, e trazer vantagens. Mas sabemos que nem sempre o avanço tecnológico é empregado para salvar vidas. Muitas vezes, novas tecnologias também pode levar a sofrimento e mortes, por exemplo, ao serem instrumentalizadas para fins bélicos. Nesta edição, reunimos diferentes perspectivas sobre este tema tão atual quanto controverso.

Na Alemanha, a legislação permite que pesquisas tecnológicas com finalidade bélica sejam desenvolvidas em universidades. Mas isso não significa que o tema não gere polêmica no país, até porque a lei garante ao próprio cientista o direito de escolher sua linha de pesquisa. E o financiamento nem sempre vem apenas do governo alemão. Certos projetos são financiados, por exemplo, pelos Estados Unidos, e acabam se tornando um fator decisivo para as universidades envolvidas, que através desse financiamento podem fazer outras pesquisas para as quais não necessariamente teriam dinheiro.

Nossa equipe conversou com Conrad Schetter, que se ocupa com o tema há 15 anos. Em entrevista ao programa, ele explica como funciona isso na Alemanha. E também comenta o perigo implícito em certos tipos de armas, como as controladas à distância.

Mas não há apenas aspectos negativos. Você também vai conhecer pesquisadores que desenvolveram um robô capaz de resgatar feridos nos campos de batalha. Você também vai conhecer nesta edição os robôs que estão sendo treinados para salvar vidas em caso de catástrofes.

E veja se esse não é um exemplo de como a tecnologia pode tornar a vida mais fácil: você já precisou baixar a voz enquanto telefonava em lugares públicos por vergonha de dizer certas coisas? Na Alemanha, uma pesquisa quer acabar com isso. Com a telefonia silenciosa, você só precisa mexer a boca, sem emitir sons. O telefone decodifica o movimento e o transforma em som para o interlocutor do outro lado da linha. Mais detalhes de como essa inovação funciona você vê nesta edição.

E ainda: conheça melhor a longa história da operação Rosetta, uma missão com mais de 30 anos e de muito sucesso!

Não perca o Futurando!

O programa

#videobig#

Futurando é o programa que traz as novidades de ciência, meio ambiente e tecnologia, produzido todas as semanas pela redação brasileira da Deutsche Welle, em Bonn, na Alemanha. O programa é exibido no Brasil pelo Futura todas as quintas-feiras, às 20h30, com reprise aos domingos às 13h30; pela Rede Minas aos sábados, às 13h, com reprise às terças-feiras, às 18h30; pela TV Brasil, todos os domingos, às 16h30 e pela TV Câmara Tupã todos os sábados às 18h, com reprise às terças-feiras, às 19h40. O Futurando é transmitido também em Moçambique pela Rede Tim, aos sábados, às 14h30.