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Comércio mundial

19 de junho de 2007

Negociadores do Brasil, da União Européia, dos EUA e da Índia estão reunidos na cidade alemã para discutir a liberalização do comércio mundial. Encontro é visto como decisivo para o sucesso da Rodada Doha.

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Encontro determinará se Rodada Doha pode ser concluída, diz MandelsonFoto: picture-alliance / dpa/dpaweb

Os cinco dias de reunião de negociadores do Brasil, dos Estados Unidos, da Índia e da União Européia (UE) em Potsdam, a partir desta terça-feira (19/06), são considerados pelo comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, decisivos para o sucesso da rodada Doha.

Segundo ele, o encontro pode não concluir a rodada de negociações, "mas determinará se Doha poderá ser concluída". Uma aproximação entre o chamado G4 pode servir de base para as negociações entre os 150 membros da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Europa não bloqueia, diz ministro alemão

O ministro alemão da Economia, Michael Glos, mostrou-se otimista. Segundo ele, "está aumentando claramente a pressão sobre todos os participantes". Para Glos, não é a Europa que bloqueia as negociações de Doha. Ele defendeu ainda que a UE busque negociações para acordos de livre-comércio bilaterais com a Índia e a Coréia do Sul, "como preparação a um eventual fracasso".

A chamada Rodada Doha de negociações pela liberalização do comércio mundial foi iniciada em 2001 na capital do Catar e seu encerramento estava inicialmente previsto para 2004.

Em julho de 2006, Lamy havia suspenso as negociações depois que as grandes potências do comércio mundial não conseguiram chegar a um acordo. Os principais motivos do impasse são os subsídios estatais para a exportação de produtos agrícolas da Europa e dos Estados Unidos.

Os países em desenvolvimento queixam-se de que seus produtos não têm chance de competir com os produtos subvencionados no mercado internacional. Mas nem os EUA nem a UE até agora conseguiram chegar a um consenso sobre uma redução mútua das subvenções e taxas sobre produtos agrícolas. (rw)