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Polêmica em torno da Usina de Belo Monte

30 de abril de 2011

A polêmica em torno da usina de Belo Monte, o ditador Muammar Kadafi e as sanções da ONU, protestos na Síria e roupas com funções inteligentes foram os temas comentados esta semana por nossos leitores.

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Foto: picture-alliance / dpa

Sou a favor da preservação da cultura indígena e de terem seu território demarcado para habitarem em segurança. Porém o interesse do país é maior do que o interesse de um grupo pequeno e isolado. Ou seja, respeitando-se os direitos dos índios de terem um território para habitar e preservar sua cultura, se o governo decide que é melhor para o Brasil que a usina seja construída em sua reserva, eles devem aceitar e se mudar. Da mesma forma que um paulistano, que paga impostos, aceita os planos de desapropriação do governo estadual para a ampliação do metrô. Somos todos brasileiros, pensando num Brasil mais forte e independente.
Luciano Puntel

É um desrespeito às futuras gerações. O que fala mais alto são os lucros das empresas e as comissões para membros do governo. É uma vergonha!
Fernando Antonio Barreiros de Araujo

Europeu falando em brutalidade, acho que esse comentarista não conhece o que os europeus fizeram ao longo da história, inclusive os seus antepassados, Kessler.
Jango Paulo

É indiscutível que os índios têm os seus direitos e eles devem ser respeitados. Na minha opinião creio que os interesses da coletividade estão acima dos interesses de um grupo. Se o Brasil precisa dessa usina, o governo deve indenizar os mesmos e naturalmente conseguir outro local para que possam viver em paz. No fundo tudo é uma questão financeira...
Tania Santana

KADAFI CONTORNA SANÇÕES DA ONU

A intervenção armada de uma organização internacional ou de um país para apoiar rebeldes ou revolucionários contra regimes ditatoriais creio que abre um precedente que segue por um caminho que conduzirá a destinos desconhecidos e perigosos. O mundo será incendiado por esse critério porque são muitos os regimes ditatoriais, e também muitos países apoiariam na sombra esses regimes contra os revoltosos.
Joaquim Marques (Portugal)

SÍRIA EMPREGA TANQUES DE GUERRA

Essa onda democrática que rompe pelo Oriente Médio, também consagrada pela imprensa como Primavera dos Povos Árabes, traz consigo uma série de questionamentos bastante paradoxais. A queda de regimes "estáveis" – a despeito da repressão às liberdades individuais – deixa um vácuo de poder que ameaça a segurança do planeta como um todo: a situação no Egito permanece uma incógnita, dado que pouco se conhece, de fato, a respeito dos generais que atualmente governam o país. Quem pode dar garantias de que não irão empreender um golpe ou até, na hipótese mais extrema, apoiar a Irmandade Mulçumana?

No Iêmen, não se assiste a uma revolução, mas sim a um mero levante tribal (percebe-se pela aparência dos protestantes), que levará o país à anarquia, tornando-o um Estado esfacelado como a Somália. Diante desse risco, as potências do Ocidente se debruçam sobre um dilema: exigir reformas através da política do discurso? Ou agir por meio da intervenção militar? A primeira opção não irá gerar qualquer efeito profundo. Nenhum ditador irá acatar as imposições de terceiros. Já a segunda pode ajudar, contudo, depois da ação bélica, o caos tende a se instalar no território "auxiliado" (o cenário da Líbia em alguns meses).

Os sírios devem rezar muito para que Alá esteja do seu lado e não a sorte. Assim, graças à providência, Bashar al-Assad, como bom mulçumano, não vai querer que a fúria dos céus seja despejada pelos caças europeus e estadunidenses. O presidente da Síria pode escolher entre ter o mesmo destino de Kadafi por atentar contra seu próprio povo e ser odiado pelos anos de repressão. Quanto a nós, ocidentais, dessa vez tenhamos fé em Alá, em vez de vociferar contra Ele. Afinal, Ele pode nos poupar do trabalho de promover a democracia por meio de mísseis.
Vlademir Monteiro

ROUPAS COM FUNÇÕES INTELIGENTES

Esta é a tendência do futuro, roupas que desempenham outras funções, além de vestir. Parabéns aos pesquisadores por essa invenção que ajudará muito a humanidade.
Carlos

Com certeza esse tipo de roupa irá aumentar bastante a qualidade de vida de muitos idosos e ajudar aos que se dedicam aos cuidados dos mais velhos. Já imaginou se a própria roupa acusa se está molhada, se os batimentos cardíacos do paciente estão fracos ou mesmo mudanças de temperatura do corpo? Simplesmente genial!
Cristina Santos

Isso sim é um tipo de pesquisa que trará imenso progresso e vai ajudar o ser humano a viver mais e melhor. O que ganha o ser humano indo à Lua, a Marte? Qual o retorno imediato que temos desse tipo de pesquisa? A longo prazo talvez ajude em alguma coisa, mas a curto prazo não ajuda em nada.
Mario Seiji