1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

AlpspiX

19 de julho de 2010

Estrutura construída em penhasco com rampas a mil metros de altura atrai turistas mas gera críticas de protetores do meio ambiente.

https://p.dw.com/p/OPMC
Mirante é formado por dois braços de 24m em forma de XFoto: picture-alliance/dpa

O privilégio de ter uma visão panorâmica dos Alpes e da montanha Zugspitze deixou de ser restrito aos alpinistas. A plataforma AlpspiX, inaugurada no início de julho, já está sendo visitada por turistas do mundo inteiro.

A plataforma, construída no pico Osterfeldkopf, consiste de duas rampas de 24 metros de comprimento cada uma, dispostas em forma de X, daí o nome AlpspiX.

Onze metros da estrutura estão ancorados dentro da rocha, sendo que cada uma destas rampas, de até três metros de largura, avança 13 metros sobre um vazio de mil metros de profundidade. O chão é de grades de ferro e a frente foi feita de vidro, para facilitar a visão.

Eröffnung Aussichtsplattform AlpspiX Flash-Galerie
Estrutura está suspensa sobre o valeFoto: picture-alliance/dpa

Para chegar até o mirante, a 2.628 metros de altitude, é preciso tomar o trenzinho na cidade de Garmisch-Partenkirchen. O local ainda oferece um circuito de 700 metros de comprimento, com informações curiosas e interessantes para toda a família.

Segundo Christoph Hillenbrand, responsável pela região administrativa da Alta Baviera, o mirante será mais uma atração turística no verão europeu. Ele destaca que a plataforma é segura e permite ao visitante uma visão até agora reservada a alpinistas radicais.

Flash-Galerie Das Innere der Erde
Foto: flickr/Ruslіk

Em dias de sol e céu claro, os visitantes têm uma ampla vista das montanhas, e, sobretudo, do Zugspitze, o ponto mais alto da Alemanha, com 2.962 metros de altitude.

No entanto, também há críticas negativas por parte dos ambientalistas. "O AlpspiX desfigura a paisagem das belas montanhas da Baviera" reclamou Richard Mergner, da Liga de Proteção à Natureza da Baviera. Os ecologistas temem também que o turismo em massa ameace a região.

RBC/dpa/apn

Revisão: Roselaine Wandscheer