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CriminalidadeNigéria

Piratas sequestram marinheiros gregos na Nigéria

29 de novembro de 2020

Autoridades da Grécia afirmam que negociação para a libertação de reféns está em andamento. Esse é o 23º sequestro ocorrido no Golfo da Guiné neste ano.

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Pessoas observam navio-tanque na costa da África
Foto: dapd

O governo da Grécia afirmou neste domingo (29/11) que o proprietário de um navio-tanque está negociando com piratas a libertação de três marinheiros gregos que foram sequestrados em meados de novembro na costa da Nigéria.

A tripulação do navio Stelios K, como bandeira do Togo, foi ataque em 16 de novembro no Golfo da Guiné. Os piratas levaram o capitão e dois marinheiros como reféns. Dois outros tripulantes, que foram deixados na embarcação, conseguiram conduzir o navio em segurança até o porto de Lagos, na Nigéria.

Em comunicado, o Ministério da Marinha Mercante da Grécia afirmou que os cinco tripulantes estão em bom estado de saúde e informou que a empresa proprietária do navio, a Royal Ship Management, está negociando a libertação dos reféns.

O sindicato dos marinheiros gregos Penen pediu ao governo que "assuma a iniciativa, tanto no nível marítimo internacional, quanto junto a governos dos países onde ocorrem os ataques, para o problema possa ser resolvido da forma mais eficaz possível". O sindicato solicitou ainda que as famílias dos reféns sejam informadas sobre o processo de negociação.

O ataque ao Stelios K foi o 23º registrado neste ano no Golfo da Guiné. No total, 118 marinheiros foram sequestrados por piratas, segundo a empresa britânica de segurança marítima Dryad Global. Depois deste sequestro, o segundo ocorrido em apenas três dias, a empresa elevou a classificação de risco para a região para o patamar "crítico" e alertou embarcações para terem maior cautela ao navegarem pelo Golfo da Guiné.

CN/afp/dw