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Parlamento espanhol aprova proposta para reconhecer Estado da Palestina

19 de novembro de 2014

Texto não vinculante afirma que "única solução possível" para o conflito no Oriente Médio é a coexistência pacífica dos dois Estados, Israel e Palestina.

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Foto: Getty Images

O Parlamento espanhol aprovou nesta terça-feira (18/11), por ampla maioria, o envio de uma proposta ao governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy para que a Palestina seja reconhecida como Estado. O Parlamento também instou o governo a impulsionar o reconhecimento do Estado da Palestina dentro da União Europeia (EU) de forma coordenada.

De acordo com a proposta, aprovada com 319 votos a favor e dois contra, a "única solução possível" para o conflito no Oriente Médio é a coexistência pacífica dos dois Estados, Israel e Palestina.

A iniciativa foi levada a cabo pelo oposicionista Partido Socialista (PSOE), mas também contou com o apoio dos legisladores do conservador Partido Popular (PP), de Rajoy. O PP conseguiu, no entanto, impor uma modificação na proposta, ao estabelecer que o reconhecimento da Palestina deveria ser consequência de um processo de negociação entre as partes, que garantisse a paz, a segurança, o respeito aos direitos cidadãos e a estabilidade regional.

A proposta foi aprovada no mesmo dia em que dois palestinos armados atacaram uma sinagoga em Jerusalém. Entretanto, a votação havia sido planejada antes do incidente.

A medida veio em meio a iniciativas de outros países europeus para aumentar a pressão por uma solução de dois Estados no conflito entre Israel e Palestina. O Reino Unido e a Irlanda aprovaram propostas não vinculantes no mês passado, pedindo a seus governos que reconhecem o Estado da Palestina. Nenhum dos dois países atendeu ao pedido.

Legisladores franceses também irão votar no dia 28 de novembro uma proposta encaminhada pelo Partido Socialista que pede ao governo pelo reconhecimento da Palestina.

No fim de outubro último, a Suécia se tornou o primeiro grande país da Europa Ocidental a reconhecer o Estado da Palestina, que já é legitimado por cerca de 130 países.

LPF/afp/dpa