1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Líderes mundiais reagem ao ataque do Irã a Israel

14 de abril de 2024

Chefe da diplomacia europeia afirma que ataque representa “escalada sem precedentes”. EUA e Alemanha reforçam apoio a Israel. Egito pede contenção

https://p.dw.com/p/4ejSW
Biden reunido com equipe de segurança nacional
Biden se reuniu com equipe de segurança nacional após Irã lançar ataqueFoto: White House/AFP

A União Europeia e países aliados de Israel condenaram na noite deste sábado (13/04) o ataque lançado pelo Irã contra Israel, mas também demonstraram preocupação com uma escalada mais grave da situação.

Mais cedo, o regime fundamentalista de Teerã anunciou que havia lançado drones e mísseis contra Israel, chamando a ação de uma “reposta” a um bombardeio israelense contra um consulado iraniano na Síria no início do mês.

Após o anúncio do ataque, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou o ataque do Irã contra Israel, classificando a ofensiva como uma "escalada sem precedentes".

"A UE condena veementemente o inaceitável ataque iraniano contra Israel", escreveu Borrell na plataforma X.

"Trata-se de uma escalada sem precedentes e uma grave ameaça à segurança regional."

EUA e Alemanha reforçam apoio a Israel

Também pela rede X, o presidente dos EUA, Joe Biden, escreveu: "Acabo de me reunir com minha equipe de segurança nacional para uma atualização sobre os ataques do Irã contra Israel. Nosso compromisso com a segurança de Israel contra as ameaças do Irã e de seus grupos aliados é inabalável."

Pouco antes, a Casa Branca também divulgou um comunicado no qual reforçou o apoio americano a Israel.

“O presidente Biden tem sido claro: nosso apoio à segurança de Israel é inabalável.  Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão sua defesa contra essas ameaças do Irã.”

A Alemanha, outro país aliado de Israel, também demonstrou apoio aos israelenses e condenou o ataque iraniano.

“O Irã disparou drones e mísseis contra Israel. Condenamos veementemente o ataque em curso, que tem o potencial de mergulhar uma região inteira no caos. O Irã e os seus grupos aliados devem acabar com isto imediatamente. Toda a nossa solidariedade vai para Israel neste momento”, disse a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock.

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, também comentou a situação na madrugada deste domingo (horário local), afirmando que não vê justificativa legítima para a ação do Irã.

"O ataque aéreo ao território israelense, que o Irã iniciou durante a noite, é irresponsável e não pode ser justificado por nada", disse Scholz. "O Irã está arriscando uma conflagração regional".

Scholz disse ainda que a Alemanha "está ao lado de Israel" e que pretende discutir quais medidas serão tomadas com seus aliados.

Reino Unido demonstra apoio a Israel, mas diz que quer evitar escalada

O premiê do Reino Unido, Rishi Sunak, também condenou o ataque e acrescentou que está trabalhando para evitar uma escalada.

“Condeno com veemência o ataque imprudente do regime iraniano contra Israel. O Irã demonstrou mais uma vez que tem a intenção de semear o caos em seu próprio quintal. O Reino Unido continuará a defender a segurança de Israel e de todos os nossos parceiros regionais, inclusive a Jordânia e o Iraque”, disse o premiê, em uma declaração divulgada nas redes sociais.

“Juntamente com nossos aliados, estamos trabalhando com urgência para estabilizar a situação e evitar uma nova escalada. Ninguém quer ver mais derramamento de sangue.”

Egito pede “contenção”

O governo do Egito, por sua vez, conclamou Israel e o Irã a exercerem a " contenção máxima”.

“O Egito considera que a perigosa escalada que a esfera iraniana e israelense está testemunhando atualmente não é nada além de um resultado direto do que o Egito tem alertado repetidamente.”

“O Egito enfatiza que está em contato constante com todas as partes interessadas para tentar conter a situação, interromper a escalada e poupar a região do risco de cair em uma perigosa curva de instabilidade e ameaça aos interesses dos povos envolvidos."

jps (ots)