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Justiça russa ordena dois meses de prisão para ativista brasileira

30 de setembro de 2013

Biológa Ana Paula Maciel e toda tripulação de um navio do Greenpeace deverão aguardar o fim de investigações de pirataria. Eles tentaram invadir uma plataforma da Gazprom no Ártico.

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Ana Paula Maciel participou de uma ação do Greenpeace contra a GazpromFoto: Nick Cobbing/Greenpeace

Um tribunal russo ordenou neste domingo (29/09) a detenção por dois meses de mais oito membros da tripulação do navio da organização ambientalista Greenpeace que protestava contra a exploração de petróleo no Ártico. Decisão semelhante já havia sido adotada em relação aos demais 22 tripulantes do navio.

Assim, toda a tripulação do Arctic Sunrise, formada por 30 pessoas, das quais 26 estrangeiros e quatro russos, está em prisão preventiva até 24 de novembro em Murmansk e na região em torno da cidade, aguardando a conclusão da investigação.

A tripulação do navio ambientalista está sendo investigada por pirataria, um crime punível com 15 anos de prisão na Rússia. A investigação foi iniciada depois de os ativistas terem tentado, há cerca de uma semana, abordar uma plataforma da petrolífera russa Gazprom no Ártico para denunciar os projetos de exploração petrolífera nessa região.

Entre os afetados pela decisão deste domingo está a bióloga brasileira Ana Paula Alminhana Maciel, uma das ativistas do Greenpeace que participou da abordagem.

AS/lusa/ap/afp