Imagens da Coleção Guggenheim
Mark Rothko
O pintor norte-americano Mark Rothko é tido como um dos mais importantes representantes do Expressionismo Abstrato. Seus quadros trazem superfícies coloridas basicamente quadradas e de contornos esfumaçados, dando a sensação de profundidade. Para além da pintura em si, Rothko procurava estabelecer uma interação entre o observador e o quadro. Assim, exibia suas obras de grande formato em recintos pequenos, umas bem próximas às outras e iluminadas tenuemente. Suas formas abstratas, o espaço e a luz compunham então um todo solene, que se transmitia ao observador.
Paul Delvaux
O pintor e gravador belga Paul Delvaux foi um dos mais importantes representantes do Surrealismo. Na primeira fase de sua vida artistica, dedicava-se à representação de naturezas mortas, marinhas e paisagens. Suas obras tinham, então, uma tendência ao Impressionismo. Influenciado pela arte de René Magritte, Delvaux passou da natureza morta ao Surrealismo, representando suas figuras femininas em mundos alucinatórios, numa atmosfera onírica. Delvaux dedicava-se também à arquitetura.
Marc Chagall
O pintor russo-francês Marc Chagall pertence à corrente representativa do Expressionismo. Ele colaborou estreitamente com os fauvistas, e se relacionava com Matisse e Picasso. Influências francesas se combinam a ecos da arte folclórica, fábulas russas e tradição judaica, assim como representações sonhadoras da religião e da infância , constituindo um estilo muito próprio. Sua linguagem é muitas vezes fantástica e surreal. As ilustrações bíblicas tornaram-no um dos mais conhecidos pintores do século 20. Em muitos de seus quadros podem-se observar suas raízes judaicas. Chagall também se dedicou à ornamentação de edifícios e criou imponentes vitrais.
Diante da casa de Kandinsky, em Dessau
O Museu Guggenheim, inicialmente instalado no local de um salão de automóveis, foi pioneiro em abrir espaço para vanguardas artísticas, com as obras de Vassily Kandinsky, Paul Klee e Piet Mondrian. Solomon Guggenheim, seu fundador, não era somente colecionador; ele incentivava os artistas e trabalhava para que suas obras se tornassem conhecidas. <br> <br> Na foto: Irene Guggenheim, Vassily Kandinsky, Hilla von Rebay e Solomon Guggenheim
Roy Lichtenstein
O norte-americano Roy Lichtenstein foi, ao lado de Andy Warhol, um dos nomes mais importantes do movimento da Pop Art. Antes de começar a se dedicar a criar quadros que remetem esteticamente às histórias em quadrinhos e às propagandas publicitárias, suas obras eram influenciadas pela corrente do Expressionismo. Ele recorreu à técnica dos pontos de Benday, ele reproduz imagens da mídia de massa e do cotidiano, monumentalizando o banal e fazendo crítica à sociedade norte-americana de consumo. Lichtenstein é conhecido por reproduzir imagens de personalidades na forma de HQ, e por suas colagens de paisagens, nas quais utilizava materiais como plástico, mámore e vidro.
Edouard Manet
O pintor francês Edouard Manet é tido como um dos precursores do Impressionismo e foi um dos artistas mais incompreendidos de seu tempo, em virtude das inovações que sua arte trazia. Manet ia de encontro ao gosto de sua época e se rebelava contra a predileção pelo estático, então vigente. Críticas positivas às suas pinturas encontravam voz nos escritos de Stéphane Mallarmé, Charles Baudelaire e Emile Zola, com quem mantinha relação de amizade. Na década de 1870, as cores dos quadros de Manet foram ficando mais claras e suas pinceladas perderam o rigor. Em 1874, passou a trabalhar em conjunto com Claude Monet. Suas obras só foram reconhecidas mais tarde, e hoje o pintor é tido como um dos artistas mais importantes do século 19.
Vassily Kandinsky
O pintor russo e teórico da arte Vassily Kandinsky relacionava-se com artistas como Franz Marc, Paul Klee e August Macke. Juntamente com Marc, Kandinksy publicou o almanaque "O Cavaleiro Azul". Em 1908, pintou pela primeira vez um quadro não representativo: nuances, degradées, formas geométricas e linhas sem o intuito de "significar". Kandinsky é tido como o fundador da arte abstrata.
Alberto Giacometti
O suíço escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti começou seu trabalho sob influência do Cubismo, mas logo passou a se dedicar ao Surrealismo. Figuras de bronze de pessoas macérrimas são características em sua obra. O isolamento do indivíduo é apontado no uso de molduras, como na escultura "O nariz". Suas obras influenciaram fortemente as artes plásticas. Assim como as escultiras, seus desenhos e pinturas tratam do desamparo do ser humano no espaço vazio.
Vincent van Gogh
As obras mais importantes do pintor holandês Vincent van Gogh são datadas a partir de 1880, quando começa a sucumbir à loucura. De início respondendo ao gosto da época, ele passou a se opor contra o Impressionismo. Van Gogh teve grande influência sobre os fauvistas, os expressionistas e a arte moderna em geral. Ele se suicidou aos 37 anos, em 1890. Nos últimos dez anos de sua vida, o pintor produziu mais de 1700 pinturas e desenhos.
Solomon R. Guggenheim
O industrial norte-americano Solomon R. Guggenheim criou uma fundação com seu nome em 1937. Seu negócio na indústria de cobre o havia tornado milionário, e sua paixão por coleções passou a ser incentivada, a partir de 1927, pela baronesa alemã Hilla von Rebay. Foi ela quem sugeriu que Guggenheim fundasse um museu para a "arte não-objetiva". Assim começaram os trabalhos da Fundação Guggenheim, que se tornaria uma das mais importantes instituições de arte moderna do mundo.
O Guggenheim por dentro
O arquiteto Frank Lloyd Wright concebeu o projeto para o museu Guggenheim de Nova York como um "templo espiritual", onde os visitantes deveriam apreciar a arte apresentada de uma forma totalmente nova. Frank Lloyd Wright foi um dos arquitetos mais ativos e criativos de seu tempo, sendo conhecido no mundo inteiro. Desta forma, o arquiteto desenhou a casa do imperador japonês, tornou-se membro de honra das academias de artes da França, Bélgica, Cuba, Brasil, Reino Unido, México, Finlândia, Uruguai e Alemanha.
Frank Lloyd Wright
De 1943 a 1959, a mais famosa obra do arquiteto Frank Lloyd Wright levou mais de 15 anos para ser concluída. O edifício em si funciona também como atrativo para os visitantes do museu, mas sua arquitetura inovadora foi e continua sendo alvo de controvérsias. A obra, em Nova York, é uma das mais importantes do século 20.