Hillary aumenta vantagem sobre Trump em nova pesquisa
10 de outubro de 2016A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, abriu 11 pontos de vantagem sobre o republicano Donald Trump em nova sondagem divulgada nesta segunda-feira (10/10).
Segundo a pesquisa, feita a pedido da NBC News e do Wall Street Journal, a ex-secretária de Estado aparece com 46% da preferência do eleitorado, enquanto a popularidade do magnata cai para 35%. Já o libertário Gary Johnson tem 9%, e a candidata verde Jill Stein, 2%.
Na disputa a dois, a margem de Hillary em relação a Trump aumenta para 14 pontos percentuais, 52% contra 38%. A sondagem tem uma margem de erro de 4,4 pontos percentuais.
A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de outubro, antes do debate entre os dois candidatos na noite deste domingo, mas após a divulgação, na última sexta-feira, de um vídeo gravado em 2005 no qual o republicano se manifesta de maneira sexista e depreciativa em relação a mulheres.
Entre os entrevistados na pesquisa, 52% afirmaram que a gravação envolvendo Trump deve ser um tema abordado durante a campanha, enquanto 42% acreditam que não. Em sua defesa, o empresário minimizou o vídeo, chamando-o de "conversa de bastidores".
Paul Ryan se distanciará de Trump
De qualquer forma, Trump vem perdendo apoio entre os republicanos. O presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, declarou nesta segunda-feira que não vai retirar oficialmente o apoio ao candidato de seu partido, mas "deixará de defender" a campanha do magnata.
Citado pela imprensa americana, o porta-voz de Ryan, AshLee Strong, afirmou que o político "vai passar o próximo mês inteiramente focado em manter a maioria republicana no Congresso".
Na sexta-feira após a divulgação do vídeo, o presidente da Câmara cancelou o comparecimento de Trump ao que seria o primeiro ato conjunto de campanha de ambos no sábado, em Wisconsin.
"Estou indignado pelo que ouvi. As mulheres precisam ser defendidas e respeitadas, não objetificadas. Espero que Trump trate esta situação com a seriedade que merece e trabalhe para demonstrar ao país que respeita as mulheres muito mais do que sugere essa gravação", disse Ryan em comunicado.
EK/afp/abr/efe/lusa