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Berlim defende visita de Merkel apesar de protestos

17 de agosto de 2015

Assuntos internos não desempenham nenhum papel na hora de determinar as visitas da chanceler federal, afirma porta-voz. Ele lembra que temas em debate são de longo prazo, como cooperação em meio ambiente e tecnologia.

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Foto: Reuters

O governo alemão defendeu nesta segunda-feira (17/08) a importância da visita da chanceler federal Angela Merkel ao Brasil, apesar dos recentes protestos contra a presidente Dilma Rousseff e da crise política brasileira.

Ao ser questionado se o momento da visita era oportuno, o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, disse que assuntos internos não desempenham nenhum papel na hora de determinar as visitas de Merkel.

Seibert acrescentou que grande parte dos assuntos da agenda transcende o momento político atual e se refere a assuntos em que ambos os países desejam uma cooperação mais estreita de longo prazo, como tecnologia, ciência e meio ambiente.

A cúpula de dois dias que se inicia nesta quarta-feira, denominada Consultas Intergovernamentais de Alto Nível Brasil-Alemanha, será a primeira entre os dois países.

Este é o formato de mais alto nível no protocolo alemão e, nas palavras do porta-voz, demonstra uma relação estreita entre os dois países. O porta-voz do Ministério do Exterior, Martin Schäfer, destacou que as consultas são uma expressão símbólica do grau de relação, que, segundo ele, há muitos anos são de primeiro nível.

A Alemanha mantém consultas intergovernamentais apenas com alguns de seus aliados europeus (França, Espanha, Itália, Polônia e Holanda), bem como com os Estados Unidos, a China, Israel, a Índia e a Rússia.

AS/efe