Força Nacional atuará no RJ e ES até março
15 de fevereiro de 2017O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou nesta quarta-feira (15/02) a atuação de agentes da Força Nacional no Espírito Santo e no Rio de Janeiro até o início de março.
De acordo com as portarias publicadas no Diário Oficial da União, os agentes vão atuar na segurança da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e do Palácio Guanabara, a sede do governo, até o dia 2 de março, "em prol da preservação da ordem pública".
No Espírito Santo, os agentes da Força Nacional vão fazer policiamento ostensivo até 4 de março para conter a crise na segurança pública do estado, desencadeada pela paralisação de policiais militares. A operação atende a um pedido do governador em exercício, Cesar Conalgo.
Agentes da Força Nacional – composta por policiais militares, bombeiros militares, policiais civis e peritos – estão no Rio de Janeiro desde o início de dezembro. Eles foram acionados para evitar confrontos em protestos durante votações na Alerj do pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo estadual.
Operação Carioca
O governo federal também autorizou a permanência das Forças Armadas na região metropolitana do Rio de Janeiro até 22 de fevereiro. Ao todo, 9 mil militares do Exército e da Marinha vão participar da chamada Operação Carioca. Segundo o ministro, o prazo é padrão, e a continuidade da operação será reavaliada após esse período.
"Não existe nenhum descontrole, não existe nenhuma insuficiência de meios e capacidade ou indisponibilidade dos recursos dos órgãos de segurança pública para a manutenção da lei e da ordem [no Rio]", disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann. "Diferentemente do que se passou e vem se passando em alguma medida no Espírito Santo, não há descontrole, não há desordem."
O presidente Michel Temer autorizou o uso das Forças Armadas no Rio de Janeiro devido à mobilização de mulheres e parentes de policiais militares em batalhões da capital. O pedido foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que foi recebido por Temer em Brasília para discutir o assunto.
"Estamos promovendo uma operação aos moldes do que foram os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, só que em menor proporção", disse o comandante da 1ª Divisão de Exército, general Mauro Sinott, que é o chefe da operação.
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