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EUA superam marca de 700 mil mortes por covid-19

2 de outubro de 2021

Total de vidas perdidas para a doença nos EUA equivale à população da capital, Washington. Marca foi superada pouco mais de um ano e meio após o registro da primeira morte por covid-19 no país.

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USA Coronavirus l Bildung - Corona-Test-Zentrum an der University of Vermont
Foto: Lisa Rathke/AP/picture alliance

Os Estados Unidos superaram nesta sexta-feira (01/10) a marca de 700.000 mortes por covid-19, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O número é ligeiramente maior que o da população da capital do país, Washington.

Em termos absolutos, os Estados Unidos somam 700.258 mortes, o número mais elevado do mundo. O país aparece à frente de outras nações com altas taxas de mortalidade, como o Brasil (mais de 597.000 óbitos), Índia (mais de 488.000) e México (277.000).

Ao todo, o território americano conta menos de 5% da população mundial, mas responde por 14,5% das mortes por covid-19 oficialmente notificadas.

A variante delta, mais contagiosa, vem sendo apontada como responsável por grande parte dessas mortes dos últimos meses.

Além disso, estima-se que 70 milhões de norte-americanos elegíveis continuam sem se vacinar contra a doença, fornecendo à variante delta, um terreno fértil para continuar a proliferar no país.

Depois de uma resposta inicial à pandemia muito criticada, os Estados Unidos realizaram campanhas de vacinação eficazes, que, contudo, perderam força com a rejeição de parte da população em se vacinar.

No momento, 64% da população americana, ou seja, 215 milhões de pessoas, recebeu ao menos uma dose das três vacinas autorizadas no país, segundo as autoridades de saúde.

O uso de máscaras continua a ser tema de debate político e divide os americanos. Vários governadores republicanos, como os do Texas e da Flórida, tentaram proibir a obrigação de uso da máscara com base no respeito pelas liberdades individuais.

Em contraste, na Califórnia, um estado governado por democratas, vacinações obrigatórias para todos os estudantes foram anunciadas nesta sexta-feira.

O primeiro caso de infecção pelo coronavírus nos EUA foi confirmado em 21 de janeiro de 2020, em um homem de cerca de 30 anos que havia retornado de Wuhan, na China. Já a primeira morte foi registrada em 6 de fevereiro de 2020, uma mulher de 57 anos.

O país atingiu a marca de 100 mil vidas perdidas pela covid-19 em maio do ano passado. O número dobrou em setembro, e em dezembro os EUA superaram 300 mil mortes. Já no mês seguinte, em 19 de janeiro, foi alcançada a marca de 400 mil óbitos. Em fevereiro de 2021, o país superou a contagem de 500 mil mortos.

Ao todo, o mundo já registrou mais de 234 milhões de casos confirmados de infecção pelo coronavírus, e se aproxima rapidamente da marca de 4,8 milhão de mortes, segundo a contagem da Johns Hopkins.

jps (AFP, Lusa, ots)