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EUA, Inglaterra e Espanha confirmam casos do vírus zika

23 de janeiro de 2016

Países dizem que infectados viajaram para países latino-americanos onde a doença se espalha com rapidez. Autoridades americanas estendem o alerta de viagem para que mulheres grávidas evitem destinos na América Latina.

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Zika Virus
Foto: Getty Images/AFP/N. Almeida

As autoridades do estado de Nova York, nos EUA, afirmaram nesta sexta-feira (22/01) que três pessoas apresentaram resultado positivo para o vírus zika. Todos os infectados teriam viajado para países onde o vírus está se espalhando com rapidez – os destinos não foram especificados pelo departamento de saúde do estado.

De acordo com o comunicado emitido, uma pessoa está totalmente recuperada e os outros pacientes estão se recuperando sem complicações. De acordo com a pasta, os sintomas do vírus – incluindo febre alta, dor nas articulações, erupções cutâneas e olhos avermelhados – foram tipicamente leves e duraram até uma semana.

Há casos documentados nos EUA, mas apenas de viajantes que contraíram o vírus no exterior. “Não há praticamente nenhum risco de adquirir o vírus zika no Estado de Nova York neste momento”, declarou Howard Zucker, comissário de saúde do Estado em um comunicado.

Nesta sexta-feira, as autoridades de saúde americanas estenderam, de 14 para 22 países, o alerta de viagem para que mulheres grávidas evitem destinos na América Latina e Caribe devido ao vírus zika, responsável pelo aumento de casos de microcefalia em bebês da região.

Já a Inglaterra afirmou que três pessoas foram diagnosticadas com o vírus. De acordo com o Departamento de Saúde Pública, todos voltaram de viagens realizadas a Colômbia, Suriname e Guiana Francesa.

Por sua vez, a Catalunha, uma região autônoma da Espanha, disse que duas mulheres de origem sul-americana foram diagnosticadas com o vírus no final de 2015, quando retornaram de viagem da América Latina.

FC/rtr/lusa/ap/afp/efe/ots