EI executa mulheres que se recusaram a casar com terroristas
18 de dezembro de 2014O "Estado Islâmico" (EI) executou ao menos 150 mulheres que se recusaram a casar com militantes jihadistas, noticiou nesta quarta-feira (17/12) o jornal britânico The Independent, citando relatos da imprensa turca.
O Ministério turco dos Direitos Humanos afirmou que os militantes atacaram mulheres na província iraquiana de Al-Anbar, no oeste, antes de enterrá-las em valas comuns na cidade de Falluja. Algumas delas estavam grávidas.
"Ao menos 150 mulheres, incluindo grávidas, foram executadas em Falluja por um militante chamado Abu Anas al-Libi depois de terem se recusado a aceitar um casamento jihadista", diz nota do ministério, divulgada pela agência de notícias Anadolu.
A nota acrescenta que muitas famílias foram forçadas a deixar a província nortista de Al-Wafa depois de centenas de moradores terem recebido ameaças de morte. O EI ocupou boa parte do Iraque, bem como da Síria.