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Economia alemã escapa por pouco de recessão

14 de fevereiro de 2019

PIB fica estagnado no último trimestre de 2018, após registrar queda de 0,2% no período anterior. Crescimento anual foi de 1,4%, menor que o projetado por economistas.

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Carros da Volkswagen em porto em Emden
Conjuntura mundial desacelerou economia alemã, fortemente dependente de exportaçõesFoto: picture-alliance/dpa/J. Sarbach

Em meio a conflitos comerciais internacionais e a uma desaceleração da economia mundial, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha estagnou no último trimestre de 2018, fazendo com que o país escapasse por pouco de uma recessão, apontam dados preliminares divulgados pelo Departamento Federal de Estatísticas (Destatis) nesta quinta-feira (14/02).

O PIB dos últimos três meses do ano permaneceu no mesmo patamar do período anterior, quando a economia alemã havia encolhido 0,2% na comparação trimestral. No primeiro trimestre, houve uma expansão de 0,4% e, no segundo, de 0,5%.

Segundo economistas, há uma recessão técnica quando o PIB registra queda dois trimestres seguidos. Neste caso, trata-se, porém, somente de uma recessão leve, diferentemente de quando a economia encolhe na comparação anual. A última vez que o PIB alemão sofreu queda dois trimestres seguidos foi no final de 2012 e início de 2013.

A recessão foi agora evitada sobretudo graças aos investimentos de empresas, especialmente no setor da construção, mas também em equipamentos como máquinas. O consumo das famílias também aumentou levemente, enquanto o comércio exterior não impulsionou o crescimento econômico.

Em 2018, a maior economia da Europa cresceu 1,4%, menos que o 1,5% previsto pelo Destatis e por economistas. Foi o nono ano seguido de expansão da economia alemã, apesar de o ritmo de crescimento ter diminuído. Em 2017 e em 2016, a alta havia sido de 2,2%.

Para este ano, institutos de pesquisa econômica, organizações internacionais e o governo alemão reduziram as projeções de crescimento do PIB alemão, fortemente dependente de exportações. Os principais motivos apontados para a redução foram a desaceleração da economia mundial, conflitos comerciais internacionais e a imprevisibilidade gerada pelo Brexit, a planejada saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

O governo alemão projeta para 2019 uma alta do PIB de 1%, o crescimento mais baixo desde 2013, quando a expansão foi de 0,5%. Em sua última previsão, a expectativa do governo ainda era de um crescimento de 1,8% para este ano.

LPF/dpa/rtr/afp/ap

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