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Desmatamento na Amazônia passou de 10 mil km² em 2019

10 de junho de 2020

Inpe revisa para cima sua estimativa anterior, divulgada em novembro. Novo número representa alta anual de 34,4%. Pará lidera desmatamento na região, com mais de 40% do total.

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São Félix do Xingu
Área desmatada em São Félix do Xingu, no ParáFoto: DW/N. Pontes

O desmatamento na Amazônia entre agosto de 2018 e julho de 2019 foi maior do que o anteriormente divulgado e passou de 10 mil km², afirmou o Inpe nesta terça-feira (09/06).

O órgão revisou sua estimativa anterior para o período, divulgada em novembro de 2019, e afirmou que a área desmatada é de 10.129 km², e não 9.762 km², uma diferença de 3,76%.

O novo número representa uma alta de 34,4% em relação ao período anterior, de agosto de 2017 a julho de 2018, quando foram detectados 7.536 km² de desmatamento na Amazônia.

Pelos novos números, o estado que mais desmatou foi o Pará, com uma área de 4.172 km², ou mais de 40% do total. Depois vêm Mato Grosso, com 1.702 km², Amazonas, com 1.434 km², e Rondônia, com 1.257 km².

Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), que utiliza imagens do satélite Landsat ou similares para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares, segundo o Inpe.

Por meio do Prodes, o Inpe realiza o mapeamento sistemático da Amazônia Legal e produz, desde 1988, as taxas anuais oficiais de desmatamento na região, usadas como referência pelo governo brasileiro.

AS/ots

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