Cidade de Weimar reúne muita história em pouco espaço
Weimar, na Turíngia, é considerada o berço da cultura alemã. Também aqui morou Goethe, foi criada a Bauhaus e a constituição da primeira república alemã. Mas também morreram muitas pessoas no campo de concentração.
O centro histórico
Um dos prédios mais marcantes é a Stadthaus (à direita), em estilo renascentista. Ao seu lado fica o hotel Elephant, que acolhe os hóspedes ilustres da cidade.
Castelo de Weimar
A partir de meados do século 16, o castelo de Weimar (Stadtschloss) serviu de residência para os duques da Saxônia e Weimar. No final do século 18, o duque Carl-August e sua mãe, Anna Amalia, transformaram a cidade em centro da história intelectual e cultural alemã. Hoje em dia, o castelo abriga a coleção de arte dos duques e é parte do patrimônio cultural mundial Weimar Clássica.
Teatro Nacional Alemão
O Teatro Nacional Alemão, que foi dirigido por Johann Wolfgang von Goethe a partir de 1791 como teatro da corte, também foi palco de um importante acontecimento político. Em 1919, aconteceu ali a Assembleia Nacional da República de Weimar, a primeira república alemã. Hoje em dia, o local serve de palco não só para o teatro, mas também para as apresentações da Orquestra Estatal de Weimar.
Casa de campo de Goethe
Johann Wolfgang von Goethe foi para Weimar em 1775, a convite do duque Carl-August. Para morar e trabalhar, ele ganhou esta casa no meio do parque de Weimar, às margens do rio Ilm, um afluente do Elba. Mais tarde ele se mudou para uma casa maior, que hoje também é museu.
A casa onde morou Friedrich Schiller
Com moradia garantida por Goethe e o salário pago pelo duque, Friedrich Schiller mudou-se para Weimar em 1799. O escritor morou e trabalhou no segundo andar deste prédio, que hoje é um museu. Com exceção da "Virgem de Orleans", todos os dramas tardios de Schiller foram encenados no teatro da corte de Weimar.
Salão rococó da biblioteca Anna Amalia
A Biblioteca Anna Amalia, com seu famoso salão em estilo rococó, foi reaberta em 2007, após restaurações devido a um incêndio. A biblioteca foi uma das primeiras a permitir ao público os livros de um nobre. Também Goethe e Schiller trabalharam aqui. Schiller, aliás, a administrou durante vários anos. Hoje, ela é uma biblioteca para pesquisa, com foco em literatura alemã em torno de 1800.
Gropius e a Bauhaus
Desde 1996, esta instituição em Weimar se chama Universidade Bauhaus. Ela foi fundada em 1919 por Walter Gropius, o sucessor de Henry van de Velde na direção da Academia de Belas-Artes do Grão-Ducado da Saxônia. O arquiteto Gropius elaborou o currículo e mudou o nome da instituição de ensino para Escola Estatal Bauhaus, onde ensinou a consonância entre arte e tecnologia.
Nazismo em Weimar
No monte Ettersberg, perto de Weimar, um enorme memorial lembra as crueldades praticadas pelo regime nazista. Ali funcionou a partir de 1937 o campo de concentração Buchenwald, um dos maiores campos de extermínio na Alemanha. Aqui morreram 56 mil pessoas vítimas de tortura, experiências médicas ou fraqueza.
Compromisso com a cultura
Em 1999, já após a queda do Muro de Berlim, Weimar foi a primeira cidade do antigo bloco europeu oriental a ser capital cultural da Europa. E isso por vários motivos: um deles é a festa das artes que acontece ali a cada verão europeu. O festival de arte contemporânea une literatura, música, teatro, dança e artes visuais.