Bremerhaven, no norte da Alemanha, já testemunhou muitas despedidas
10 de março de 2012Peter Focke é mais um dos muitos emigrantes que deixaram a Alemanha. Porém não há dois séculos, como nas histórias contadas no Museu do Emigrante de Bremerhaven, mas há 20 anos. Natural de Bremerhaven, Focke se mudou para o Brasil, deixando para trás sua terra natal e um bar que inaugurou em 1986.
Na companhia da esposa Frida, Focke volta a Bremerhaven e apresenta a cidade onde viveu e foi criado.
Seu passeio começa no porto, passando pela Casa do Clima, pelo zoológico especializado em animais marinhos e pelo Museu da Emigração de Bremerhaven. O passeio termina com um chope no bar Rüssel.
Onde o passado e o futuro se encontram
A Casa do Clima é um museu interativo. O visitante é convidado a fazer uma viagem pelas diferentes paisagens e sensações climáticas da Terra. Em algumas horas – e no mesmo lugar – é possível experimentar o calor ardente do deserto, o ar fresco da floresta e o frio cortante dos polos.
O edifício em aço e vidro que abriga o museu tem 11 mil metros quadrados e foi especialmente projetado para reproduzir as diferentes zonas climáticas do planeta. Segundo os organizadores, o investimento foi de aproximadamente 100 milhões de euros.
No Museu da Emigração de Bremerhaven é possível conhecer diferentes histórias de pessoas que deixaram suas terras em busca de um novo desafio ou melhores condições de vida, no século 19.
Para acompanhar a viagem de Peter Focke a Bremerhaven, assista ao vídeo narrado pelo emigrante. Em português, o alemão apresenta à esposa algumas belezas e curiosidades de sua cidade. A Deutsche Welle acompanhou cada passo deste casal.
Autora: Bettina Riffel
Revisão: Carlos Albuquerque