Brasil ultrapassa marca de 165 mil mortes por covid-19
15 de novembro de 2020Após um acréscimo de 921 mortes nas últimas 24 horas, o Brasil se confirma neste sábado (14/11) como o país com a segunda maior mortalidade por covid-19, depois dos Estados Unidos, computando 165.658 óbitos desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde.
Com 5.848.959 casos confirmados (dos quais 5.291.511 recuperados), o Brasil é o segundo país mais afetado na América e terceiro no mundo. Um apagão recente no banco de dados oficial, mantido pelo órgão, tem dificultado o acompanhamento em tempo real da doença. Há mais de uma semana, diversos estados têm relatado problemas para atualizar seus números no sistema.
Duas semanas após a entrada em vigor de um lockdown parcial na Alemanha, a chefe de governo Angela Merkel alertou a população para meses difíceis, devido ao coronavírus: "O inverno que se aproxima vai exigir muito de todos nós", disse em sua mensagem de vídeo semanal.
Na Áustria, o governo anunciou novo confinamento social e comercial quase completo, a vigorar da próxima terça-feira e até 6 de dezembro. A medida tem objetivo de conter o avanço da pandemia.
O mundo chegou a 53.164.803 casos de covid-19 neste sábado, após um recorde de 657.312 contágios nas últimas 24 horas, de acordo com os dados repassados pelas autoridades de diversos países à Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram registradas 9.797 mortes, o que eleva para 1.300.576 o total de óbitos causados pela doença provocada pelo novo coronavírus.
Por regiões, a América é a mais afetada, acumulando 22.707.430 casos, quase a metade (10.460.365) correspondente aos Estados Unidos. O continente alcançou um recorde de 270 mil contágios nas últimas 24 horas.
A Índia é o segundo país mais afetado do mundo, com 8.773.479 casos desde o início da pandemia. Completam a lista dos dez primeiros Rússia (1,9 milhão), França (1,8 milhão), Espanha (1,4 milhão), Reino Unido (1,3 milhão), Argentina (1,2 milhão), Colômbia e Itália (1,1 milhão respectivamente).
AV/ots,efe