Brasil tem mais de 1,2 mil mortes em 24 horas
7 de agosto de 2020O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) relatou nesta quinta-feira (06/08) que o Brasil teve 1.205 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 98.493. Segundo a contagem diária realizada pelas secretarias estaduais, foram 53.340 novos casos, somando 2.912.212 desde o início da epidemia no país.
A contagem do Conass voltou a demonstrar diferenças em relação ao balanço diário da doença divulgado pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, o país teve 1.237 mortes entre quarta e a quinta-feira, totalizando 98.493. Também foram contabilizados 53.139 novas infecções, com o total acumulado de 2.912.212 casos. O ministério afirma que 2.047.660 pessoas se recuperaram da doença.
As variações nos números se explicam pela diferença no fechamento das contagens pelos dois painéis, assim como nos horários das entregas dos dados por parte de algumas cidades ou estados. Entretanto, diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país alertam que os números da doença provocada pelo coronavírus Sars-Cov-2 devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
Segundo os dados do Conass e do governo federal, a taxa de letalidade no país é de 3,4% e a de mortalidade está em 46,9.
Nesta quinta-feira, a cidade de São Paulo ultrapassou a marca de 10 mil mortes por covid-19, segundo informações da prefeitura. As autoridades locais afirmam que os números da doença apresentam uma tendência de queda desde o mês de julho. No dia 1º de agosto, foram registrados 59 óbitos na capital paulista.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de covid-19 oficialmente notificados, atrás somente dos Estados Unidos, que superaram a marca de 4,8 milhões de infecções. O país ainda ocupa a segunda posição no mundo em relação ao total de óbitos, também atrás dos EUA, que acumulam mais de 159 mil mortes.
No cálculo por 100 mil habitantes, divulgado diariamente pela Universidade Johns Hopkins, o Brasil aparece em 11° lugar (46,43), logo atrás dos Estados Unidos (48,37).
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira uma medida provisória que libera 1,9 bilhão de reais para a produção de 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. A pesquisa é considerada por especialistas como uma das mais promissoras.
Em todo o mundo, 710 mil pessoas já morreram de covid-19 e número de casos identificados chega a 18,9 milhões em todo o planeta.
RC/ots
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