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Brasil registra mais de mil mortos pela covid-19 em 24 horas

10 de setembro de 2020

Após seis dias consecutivos com menos de mil óbitos diários, país reporta 1.075 vítimas. Foram registrados ainda mais de 35 mil novos casos. Ao todo, 4,19 milhões de pessoas foram infectadas, e 128 mil morreram.

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Túmulos em cemitério no Rio de Janeiro
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Izquierdo

O Brasil registrou 35.816 casos confirmados de coronavírus e 1.075 mortes ligadas à doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (09/09) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde.

O balanço eleva o total de infectados para 4.197.889, enquanto o total de óbitos chega a 128.539. Ao todo, 3.453.336 pessoas se recuperaram da doença, e 616.014 estão em acompanhamento, segundo o ministério. O Conass não divulga número de recuperados.

Assim, de acordo com a nova cifra diária, o Brasil voltou a registrar mais de mil mortes em 24 horas, após seis dias consecutivos computando no máximo 907 óbitos diariamente. O país não ficava tantos dias seguidos sem registrar mais de mil mortos desde maio.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 866.576 casos e 31.821 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados em praticamente todos os países do mundo, exceto Estados Unidos (6,33 milhões), Índia (4,37 milhões) e Rússia (1,03 milhão). Ou seja, se São Paulo fosse um país, seria o quinto mais afetado.

A Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 275.088, seguida de Minas Gerais (238.515), Rio de Janeiro (233.873) e Ceará (223.622).

Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 16.770 óbitos. Em seguida vêm Ceará (8.604), Pernambuco (7.764), Pará (6.280), Minas Gerais (5.935) e Bahia (5.774).

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 61,2 no Brasil – cifra bem acima da registrada em países vizinhos como Argentina (23,38) e Uruguai (1,30). O número brasileiro também supera o dos Estados Unidos, o país mais atingido do mundo, que tem taxa de mortalidade de 57,97.

Por outro lado, nações europeias duramente atingidas, como Reino Unido (62,68) e Bélgica (86,78), ainda aparecem à frente, embora suas taxas estejam praticamente estabilizadas, enquanto a brasileira segue crescendo.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 6,33 milhões de casos, e da Índia, com 4,37 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde mais de 189 mil pessoas morreram pela covid-19.

A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 73,8 mil óbitos.

Ao todo, o mundo já registrou mais de 27,6 milhões de pessoas infectadas pelo coronavírus, enquanto mais de 898 mil morreram em decorrência da doença.

EK/ots