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Bolsonaro é diagnosticado com pneumonia

7 de fevereiro de 2019

Internado há 11 dias, presidente teve febre e exames constataram pneumonia. Médicos alteram medicação, e ainda não há previsão de alta.

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Hospital Albert Einstein, em São Paulo
Bolsonaro está internado no Albert Einstein, em São PauloFoto: Getty Images/AFP/M. Schincariol

Um boletim médico divulgado nesta quinta-feira (07/02) aponta que o presidente Jair Bolsonaro está com pneumonia, que foi detectada após Bolsonaro ter febre e ser submetido a uma tomografia.

"[Bolsonaro] foi submetido a tomografia de tórax e abdome, que evidenciou boa evolução do quadro intestinal e imagem compatível com pneumonia", diz o boletim. Devido ao quadro de pneumonia, a medicação do presidente foi alterada.

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"[Ele] continua sem dor, com sonda nasogástrica, dreno no abdome e recebendo líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral", prossegue o boletim. Os médicos informaram ainda que o presidente caminhou pelo corredor e realizou exercícios respiratórios.

Segundo o porta-voz da Presidência, Otavio do Rêgo Barros, Bolsonaro teve febre de 38 graus. "O presidente vem recebendo administração de antibiótico de amplo espectro. Médicos optaram por acrescentar uma nova medicação. Esta ação vai debelar essa pneumonia que foi encontrada em seu pulmão", destacou Barros.

Bolsonaro ainda não tem uma previsão de alta. Essa não é a primeira vez que o presidente tem febre após a cirurgia realizada no dia 28 de janeiro para retirada de bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal. Nesta segunda-feira, os médicos adiaram a alta do presidente devido a febre e alterações apresentadas em exames laboratoriais. 

Internado desde a véspera da cirurgia no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Bolsonaro foi transferido para uma unidade de cuidados semi-intensivos no sábado após ter uma parada intestinal. No domingo, médicos descartaram complicações cirúrgicas.

Trata-se da terceira cirurgia à qual Bolsonaro foi submetido desde que levou uma facada em um evento durante a campanha eleitoral, em 6 setembro do ano passado. O procedimento foi considerado menos arriscado que os anteriores.

CN/ots

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