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Ban Ki-moon pede cooperação contra "câncer" do terrorismo

8 de abril de 2016

Guerra civil na Síria se tornou "terreno fértil" para grupos extremistas, diz secretário-geral da ONU. Ele alerta que respostas militares não bastam para derrotar as ameaças terroristas.

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Schweiz UN Ban Ki-moon in Genf
Foto: Getty Images/AFP/F. Coffrini

O conflito na Síria tem sido um campo fértil para grupos extremistas, que se espalham "como um câncer", afirmou nesta sexta-feira (08/04) o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ele pediu maior cooperação para prevenir a radicalização.

A guerra civil na Síria "se tornou o terreno fértil perfeito para os extremistas e terroristas se enraizarem na sociedade", afirmou o secretário-geral. A organização 'Estado islâmico" (EI) e demais grupos extremistas "estão se espalhando por todo o mundo como um câncer", disse, durante uma conferência internacional para tratar do tema do extremismo violento.

Em pronunciamento aos cerca de 700 participantes do evento, Ban Ki-moon clamou por uma forma radical de repensar a ameaça representada pelo EI e outras organizações.

A juventude belga e o extremismo

"Evidências demonstram que as respostas militar e de segurança não conseguem por si só derrotar esse mal", disse, acrescentado que reações de força demasiada às vezes "se provam contraprodutivas" e podem acabar "dando impulso ao extremismo violento".

"Respeitar os direitos humanos não é apenas uma maneira eficiente de combater o terrorismo, mas também é um modo de não nos rendermos aos terroristas", ressaltou o secretário-geral.

Ele pediu que os esforços se concentrem nas causas do problema, dizendo que "quando é necessário combater o terrorismo é por que já é tarde demais".

RC/ap/afp