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Arrecadações aumentam

3 de novembro de 2006

Aumento nas previsões de arrecadações leva governo federal a reduzir a dívida pública e a contribuição para o seguro-desemprego.

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Mais arrecadações, mais dinheiro nos cofres públicosFoto: dpa
Euro-Scheine
Mais arrecadações, mais dinheiro nos cofres públicosFoto: dpa

O aquecimento da conjuntura econômica na Alemanha reflete-se também nos novos prognósticos que a comissão encarregada de avaliar a arrecadação de impostos divulgou nesta sexta-feira (03/11). Os peritos calculam que Federação, estados e municípios terão em seus cofres neste ano 19,4 bilhões de euros a mais do que se esperava até agora. No ano que vem, a diferença deve perfazer 20,1 bilhões de euros.

Por decisão do governo federal, as receitas inesperadas deverão reverter em benefício dos cidadãos e das empresas e contribuir para a redução das dívidas públicas. Representantes dos partidos que compõem a coalizão em Berlim (CDU/CSU e SPD) concordaram em reduzir a taxa de contribuição para o seguro-desemprego, em 2007, de 6,5% para 4,2% do salário. Até agora, tinha sido prevista uma redução para 4,5%, que se tornara viável graças a superávits da Agência Federal de Trabalho.

Os créditos para financiamento dos gastos previstos no orçamento federal, calculados para este ano em 38,2 bilhões de euros, serão reduzidos para 30 bilhões de euros. No ano que vem, o governo federal deverá contrair dívidas novas de apenas 19,6 bilhões de euros, em vez dos 22 bilhões previstos até agora. Esse seria o mais baixo índice de novo endividamento dos cofres federais desde a reunificação da Alemanha, há 16 anos.

A taxa de déficit público cairá ainda neste ano para 2% do Produto Interno Bruto, bem abaixo dos 2,6% anunciados à União Européia no mês de outubro, devendo diminuir ainda mais em 2007. Em 2006, a Alemanha cumprirá, pela primeira vez desde 2001, o Pacto de Estabilidade do Euro, que impõe um limite de 3% do PIB para o déficit orçamentário dos países que adotam o euro como moeda comum.

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