As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (10/06)
10 de junho de 2020Resumo desta quarta-feira (10/06):
- Mundo tem 7,25 milhões de casos, 411 mil mortes e 3,38 milhões de recuperados
- Brasil tem 772.416 casos confirmados, 39.680 mortes e 325.395 recuperados, segundo Ministério da Saúde
- Pedidos de asilo na UE caem 86% em meio à pandemia
- Alemanha removerá controles de fronteira na próxima semana
- Reino Unido supera 50 mil mortes por covid-19
Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:
19:08 - Brasil registra mais 1.274 mortes por covid-19. Total está próximo de 40 mil
A última atualização do Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde, apontou nesta quarta-feira que o Brasil registrou mais 1.272 mortes por covid-19. Com isso, o total oficial de mortes chega a 39.680. O número de mortes foi similar ao registrado na terca-feira, quando foram contabilizados 1.272 óbitos.
O país também voltou a registrar pelo segundo dia consecutivo mais 30 mil novos casos da doença. Foram 32.913 novos registrados nas últimas 24 horas. O total chega 772.416.
Ainda segundo o ministério, 325.395 pessoas se recuperaram e 407.341 estão em acompanhamento.
Em cumprimento a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), os dados foram disponibilizados no painel no mesmo formato que vinha sendo adotado até 4 de junho. Nesse dia, o ministério havia deixado de exibir dados completos da doença em meio ao avanço da pandemia. A medida da pasta foi criticada e alvo de contestação judicial.
14:00 - Itália tem menor número de novos casos de Covid-19 na semana
A agência de Defesa Civil da Itália divulgou nesta quarta-feira que o país registrou mais 71 mortes em decorrência da covid-19 e que a quantidade de casos identificados foi de 202, o menor número registrado nesta semana.
Com os números computados hoje, o total de óbitos chegou a 34.114, e o de infecções desde o início da pandemia a 235.763.
A quantidade de novos casos indica uma importante redução, destacada pela Defesa Civil, já que ontem foram 283.
Ao longo desta terça-feira, de acordo com os números oficiais, foram realizados 62 mil testes para o novo coronavírus em todo o território italiano.
A maior parte dos casos novos, 99, foram registrados na região da Lombardia, que tem Milão como capital e que foi a mais afetada pela pandemia do novo coronavírus no país.
Segundo dados do governo, há 31.710 infecções consideradas ativas, sendo que a maioria das pessoas, 27.141 está isolada na própria residência. Ao todo, 4.320 pessoas estão hospitalizadas, sendo 249 delas em unidades de terapia intensiva.
09:39 - Pedidos de asilo na UE caem 86% em meio à pandemia
Os pedidos de asilo na da União Europeia (UE) despencaram em abril para o nível mais baixo em mais de uma década, com o fechamento das fronteiras em vários países para conter a disseminação do novo coronavírus, aumentando os desafios para as pessoas que fogem de conflitos, perseguições e da pobreza em seus países de origem.
O número de pedidos de acolhimento caiu 86% em abril. No total, foram 8.730 requerimentos, comparados aos 61.421 registrados em fevereiro, segundo dados do Escritório Europeu de Apoio ao Asilo (EasoI). Após os países da UE fecharem suas fronteiras em março, muitos também suspenderam os serviços de asilo.
Entre fevereiro e março, os dados do Easo revelam uma queda de 44% nos pedidos de asilo, em uma época em que muitas nações europeias impuseram regras de confinamento e de quarentena.
"Está claro que o acesso de potencial requerentes de asilo foi gravemente restrito nos últimos meses", observou a diretora executiva da Easo, Nina Gregori. "A situação para os que precisam de acolhimento vem sendo, sem dúvida, bastante desafiadora. Para os que fogem de violência e perseguições, a covid-19 certamente agravou suas situações."
A maioria dos pedidos feitos em 2020 era de sírios, seguidos dos afegãos, venezuelanos e colombianos. As dificuldades para os migrantes e refugiados conseguirem chegar à Europa já vinham aumentando nos últimos anos, com o bloqueio de várias rotas migratórias, além de acordoe fechados pelo bloco com a Líbia e a Turquia para impedir o fluxo migratório.
Em abril, Itália e Malta – os principais destinos dos migrantes que cruzam o mar Mediterrâneo – impediram o acesso dos barcos de organizações humanitárias que resgatam migrantes em alto mar, alegando haver risco de contaminação em meio à pandemia.
Os que conseguiram chegar ao continente, mas não puderam registrar seus pedidos de asilo, estão em situação de risco, alertou Petra Baeyens, consultora jurídica do Conselho Europeu de Refugiados e Exilados (Ecre), uma rede mais de 100 ONGs que atua em 40 países europeus.
"Eles tem acesso limitado a cuidados médicos e são considerados em situação irregular enquanto não tiverem feito seis pedidos de asilo", afirmou. "Suas vulnerabilidades não estão sendo tratadas e eles ficam mais aptos a se tornarem vítimas de exploração."
07:33 - Alemanha removerá controles de fronteira na próxima semana
O governo alemão removerá todos os controles de fronteira impostos para conter a disseminação do novo coronavírus no mais tardar a partir da próxima terça-feira, afirmou o ministro alemão do Interior, Horst Seehofer.
Em razão da pandemia, a Alemanha impôs controles temporários nas fronteiras do país com Áustria, Suíça, Luxemburgo, França e Dinamarca. Eles já haviam sido reduzidos nas últimas semanas. Já na próxima segunda-feira, as verificações de fronteira serão "gradualmente suspensas", disse o ministro.
Seehofer disse também esperar que todas as restrições entre os países da União Europeia (UE) sejam removidas até o fim de junho, o que significaria a restauração da plena liberdade de movimento entre os estados-membros. Caso a situação volte a se agravar em um dos países, as medidas deverão ser reavaliadas.
05:29 - Reino Unido supera 50 mil mortes por covid-19, entre suspeitas e confirmadas
O número de mortes por covid-19, tanto suspeitas como confirmadas, no Reino Unido ultrapassou a marca de 50 mil, afirmou o governo britânico nesta quarta-feira.
O secretário de Comércio, Alok Sharma, disse que o total de óbitos chegou a 50.107, segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas (ONS). O órgão avaliou todas as mortes em que o coronavírus foi mencionado com causa ou como suspeita de causa até o dia 29 de maio.
Oficialmente, o governo contabiliza apenas os óbitos das pessoas diagnosticadas com covid-19. Estas somavam até esta terça-feira 40.883, após um aumento de 286 na segunda-feira.
Contudo, nas duas contagens, o número de mortos é o mais alto da Europa e o segundo maior em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Os dados da ONS demonstram ainda que as mortes na Inglaterra e no País de Gales excedem a média dos últimos cinco anos em 57.961 no período de dez semanas contadas desde o início da epidemia, no mês de março.
Apesar dos números, Sharma observou que as taxas de infecção e de óbito estão em queda e sinalizou que o relaxamento do lockdown no país, iniciado em março, poderá ser ampliado. O secretário sinalizou que todas as lojas consideradas não essenciais no país poderão ser reabertas a partir de 15 de junho, desde que sejam observadas as diretrizes de saúde e de segurança.
"Este será o último passo da retomada cautelosa de nossa economia", afirmou. As regras de distanciamento social de 2 metros em vigor no país devem permanecer mesmo após a reabertura das lojas. O secretário descartou que os bares e restaurantes possam voltar a funcionar antes da data prevista de 4 de julho.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deverá anunciar nesta quarta-feira a reabertura de zoológicos e parques de animais.
Resumo desta terça-feira (09/06):
- Mundo tem 7,1 milhões de casos, 407 mil mortes e 3,3 milhões de recuperados
- Brasil tem 739.503 casos confirmados, 38.406 mortes e 311.064 recuperados, segundo dados do Ministério da Saúde
- Moscou relaxa medidas de lockdown em meio a críticas
- Cidade na Itália tem mais da metade da população com anticorpos contra covid-19
- Alemanha amplia testagem, também para pessoas assintomáticas
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