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Alemanha pode priorizar vacina para educadores

21 de fevereiro de 2021

Ministros propõem tornar professores grupo prioritário diante da reabertura de escolas e em meio a temores de terceira onda. País tem alta de taxa de incidência pelo segundo dia seguido.

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Professora de máscara e alunos em sala de aula
Nesta segunda-feira, 10 estados alemães reabrem escolas, com rígido esquema de higieneFoto: Jens Schlüter/AFP/Getty Images

Na véspera de as escolas reabrirem em 10 dos estados da Alemanha nesta segunda-feira, crescem os indícios de que uma terceira onda de coronavírus pode ser iminente no país.

Apesar do lockdown rígido que os alemães enfrentam desde dezembro, a média de novas infecções diárias não tem apresentado mudanças significativas. E, pelo segundo dia seguido, foi constatada alta nos números diários de novos casos em comparação com as cifras registradas sete dias atrás. Especialistas atribuem esse aumento à disseminação de variantes de vírus muito mais contagiosas.

A Alemanha registrou neste domingo (21/02) 7.676 novas infecções de covid-19 em 24 horas, 1.562 casos a mais do que há uma semana. A taxa de incidência, número de infecções registradas nos últimos sete dias por 100 mil habitantes, aumentou de 57,7 no dia anterior para 60,2. No sábado, também já tinha sido verificada uma alta nesse mesmo parâmetro.

Debate

Os últimos números da pandemia na Alemanha têm alimentado um debate sobre se professores e educadores devem ser priorizados para a vacinação devido ao risco que correm diante da reabertura das escolas. Sindicatos de educadores e federações de estabelecimentos de ensino expressaram preocupação com o perigo de contágio dos profissionais durante aulas.

Representantes de governos estaduais alemães, assim como o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, e a ministra da Educação, Anja Karliczek se disseram a favor da ideia.

Nesta segunda-feira uma reunião dos secretários da Saúde dos estados alemães pode decidir sobre o assunto. A decisão, entretanto, teria que ser colocada em prática através de uma mudança legislativa proposta formalmente pelo Ministério da Saúde.

No sábado, Spahn afirmou ser necessário que todos os funcionários de creches e escolas possam ser priorizados na vacinação, afirmando que o distanciamento não é possível para essas profissões no local de trabalho. Karliczek corroborou a proposta. "Ambos os grupos profissionais desempenham tarefas que é de grande importância para toda a nossa sociedade, o que deveria ser refletido na priorização para a vacina", afirmou a ministra.

md (DPA, ots)