A beleza dos Alpes de Berchtesgaden
As montanhas bávaras na região de Berchtesgaden, no extremo sul da Alemanha, formam um verdadeiro paraíso natural. Conheça as principais atrações.
Uma vista impressionante
Um teleférico leva os visitantes até o alto dos 1.800 metros da montanha Jenner. Uma curta caminhada até o topo é recompensada com uma visão de tirar o fôlego: o Parque Nacional de Berchtesgaden, fundado em 1978, onde a natureza se desenvolve livremente. Do topo, é possível ver a Watzmann, terceira maior montanha da Alemanha, e o lago Königssee.
Berchtesgaden
A história do Berchtesgaden relembra a época em que surgiram as primeiras construções na região de Augustine, por volta do ano 1.102. O povoado se expandiu devido ao comércio crescente desenvolvido a partir das minas de sal e metal. Em 1.810 as construções ficaram sob o domínio da Baviera e, até hoje, servem de residência para descendentes da família real. Parte do local é aberta ao público.
Foco nas montanhas
No parque nacional “Haus der Berge” é possível aproveitar o local com todos os sentidos. Barulhos externos são simulados, fenômenos naturais são explicados e bichos de pelúcia podem ser tocados. Um dos caminhos vai do lago Königssee ao topo da montanha Watzmann. A mensagem da exibição é: veja a beleza da natureza – agora a proteja e a preserve!
Montanha Watzmann
Se elevando majestosamente sobre a área de Berchtesgaden, a Montanha Watzmann é o símbolo da região. Com 2.700 metros de altura, o local é conhecido por seu formato incomum. Diz a lenda que o cruel rei Watze certa vez aterrorizou a região, e, em punição, Deus o teria transformado em uma pedra (o pico à direita), junto com sua mulher (o pico à esquerda) e seus filhos (os pequenos picos do meio).
Lago Königssee
Ele é localizado entre as impressionantes paredes das montanhas do Parque Nacional de Berchtesgaden. O lago no estilo fiorde tem oito quilômetros de extensão e aproximadamente 200 metros de profundidade – o que o faz ser muito gelado, mesmo durante o verão. De poucos em poucos minutos, embarcações motorizadas transportam visitantes para o lago.
O famoso eco
No meio do caminho no lago, o capitão para o barco, pega um trombone e toca uma melodia. Os visitantes podem claramente ouvir o eco, criado pelo som que se alastra nos penhascos. Em um passado recente, canhões eram disparados, e os sons reverberavam mais de sete vezes, mas, com os riscos de incêndio nos barcos, eles foram trocados pelo trombone.
Igreja de São Bartolomeu
Depois de cerca de meia hora no barco, os visitantes chegam à península de Hirschau, no lado leste da montanha Watzmann. O local é conhecido pela igreja de São Bartolomeu, erguida no século 17 e de arquitetura barroca, com cúpulas em formato de cebola. Perto da capela encontra-se o antigo palácio de caça da realeza, onde hoje funciona um restaurante e Biergarten (“jardim de cerveja”).
Trilha por Wimbach
Altas cascatas se apresentam ao longo da trilha de Wimbach, nas proximidades da vila de Ramsau. Há, no caminho, pontes e passarelas de 200 metros de altura entre penhascos íngremes. A luz solar quebrada pelas partículas de cálcio presentes na água de Wildbach dão ao lago uma cor azul bonita e cristalina. A partir dali, demora cerca de uma hora de caminhada até o Castelo de Wimbach.
Ponte suspensa em Klausbach
Uma ponte suspensa de 51 metros de altura cruza o vale e o rio de Klausbach. A caminhada sobre ela, bastante popular no Parque Nacional de Berchtesgaden, é também conhecida como “vale das águias”: com um pouco de sorte, os visitantes podem assistir a um voo de águias douradas.
Pastagens na montanha
Um exemplo entre os muitos pastos nas montanhas do vale de Kalusbachtal é o Bindalm. É fácil chegar até lá a pé ou com o ônibus especial que leva os visitantes às pastagens. Carros são proibidos na área, que é protegida. Mas o gado só pode ser visto nos pastos das montanhas durante o verão – no outono os fazendeiros os levam de volta para o vale.
Gado da montanha
Em Bindalm é possível ver o gado Pinzgauer, raça bovina que está na lista de espécies ameaçadas de extinção. Os animais passam o dia nos estábulos e de noite saem para pastar nas montanhas. Os fazendeiros da área usam o leite das vacas para fazer queijo, o qual vendem junto a um copo de leite e um pedaço de pão para quem escala a montanha.