África também "representada" na lista de campeões olímpicos em PyeongChang
Alemã filha de mãe gambiana, Mariama Jamanka levou um pouco de África ao lugar mais alto do pódio olímpico, ao conquistar a medalha de ouro em Bosbsleigh. Na Coreia do Sul estiveram oito bandeiras africanas.
Mariama Jamanka, da origem gambiana para o ouro olímpico
Com a sua companheira de equipa Lisa Buckwitz, a piloto Mariama Jamanka festeja a medalha de ouro em bobsleigh, algo que a Alemanha não conseguia, na especialidade, desde os Jogos de Turim, em 2006. Jamanka, filha de mãe gambiana e pai alemão, leva também África ao lugar mais alto do pódio olímpico.
Jogos Olímpicos de Inverno com oito países africanos
Do quente para o frio, a viagem de 11 atletas africanos que participam nos Jogos de PyeongChang, na Coreia do Sul. Cinco homens e seis senhoras representam o continente, chegados da África do Sul, do Togo, da Nigéria, de Madagascar, do Gana, da Eritreia, do Quénia e de Marrocos, viajaram numa tentativa de superação pessoal e numa demonstração de verdadeiro espírito olímpico.
Nigerianas na neve
Akuoma Omeoga, Simidele Adeagbo, Ngozi Onwumere e Seun Adigun (da esquerda para a direita na foto), formaram a equipa olímpica da Nigéria presente nos Jogos de PyeongChang, na Coreia do Sul. A Nigéria é um dos oito países africanos representados na competição.
A altas velocidades
A nigeriana Simidele Adeagbo num momento de plena competiçã no Olympic Sliding Centre, em PyeongChang. A atleta nigeriana, de 36 anos, é formada em Jornalismo pela Universidade de Kentucky (EUA), e competiu em Skeleton, uma das modalidades dos Jogos Olímpicos de Inverno. O 20° (e último) lugar alcançado não retira vontade de continuar a evoluir.
Pleno alemão no "combinado nórdico"
Não podia correr melhor: a Alemanha conquistou as medalhas de ouro, prata e bronze na prova de "combinado nórdico". Eric Frenzel, Johannes Rydzek e Fabian Riessle (da esquerda para a direita na foto) a festejarem em conjunto uma proeza difícil de repetir...
O "slalom" do eritreu
Chama-se Shannon Abeda e foi o representante da Eritreia na Coreia do Sul. Aqui retratado numa competição em Innsbruck, na Áustria, o jovem de 21 anos persegue a sua paixão pelos desportos de inverno, e na sua estreia olímpica no "slalom" gigante conseguiu a 61ª posição (entre 75 concorrentes que terminaram a respetiva prova).
Aos 16 anos, de Madagascar
Chama-se Clerc Mialitiana, chega de Madagascar, e é uma das mais jovens atletas presentes nos Jogos de PyeongChang. Aos 16 anos, aventurou-se nas vertiginosas descidas do "slalom", conseguindo o 47° lugar (atrás ficaram sete atletas), e espera poder voltar a representar a grande ilha do oceano Índico dentro de quatro anos, em Pequim, na China.
O sorriso ganês
Akwasi Frimpong representou o Gana em PyeongChang. O atleta de 32 anos tentou a qualificação para os Jogos de Londres, em 2012, com a bandeira da Holanda, mas não conseguiu os mínimos no atletismo. Virando-se para os desportos de inverno, foi à Coreia do Sul em nome do Gana (onde nasceu), competindo nas provas de skeleton. Foi 30° na geral final.
Arte dourada no gelo
Aljona Savchenko (34 anos) e Bruno Massot (29) ganharam para a Alemanha a medalha de ouro na competição de pares (figuras livres). A patinagem artística, um dos mais belos expoentes dos Jogos Olímpicos de Inverno, trouxe glória a este par, que contribuiu para o segundo lugar da Alemanha no quadro geral de medalhas, apenas superada pela Noruega.