Seleções brilhantes que deixaram de ir a um Mundial

Desde 1958, a Itália sempre conseguiu qualificar-se para um Mundial. Os tetracampeões empataram a zero com a Suécia, nas Eliminatórias, em Milão, não conseguindo superar a desvantagem de um golo vinda da primeira mão. O Mundial da Rússia ficou como apenas um sonho não realizado para a Azurra.

Finalistas em 1974, 1978 e 2010, além do terceiro lugar em 2014, a Holanda já não tem o brilho de outrora e vai assistir a Copa do Mundo da Rússia pela televisão. Apesar do resultado positivo nas eliminatórias contra a Suécia, por 2 a 0, a Holanda fica de fora do Mundial de 2018 na Rússia. O avançado Arjen Robben (foto) despediu-se da seleção holandesa, pouco depois da vitória.

A Holanda ficou de fora do Mundial de 1986 apesar de contar com a geração formada pelos talentos de Frank Rijkaard (esq.), Ruud Gullit (dir.) e Marco Van Basten que venceram a Eurocopa dois anos depois. A Holanda também ficou de fora da Copa de 2002, quando contava com jogadores jovens com potencial, como Edgar Davids, Marc Overmars, Clarence Seedorf e Ruud Van Nistelrooy.

Em 1998, apesar de contar com geração de ouro com Rui Costa, João Pinto e Luis Figo (foto) e outros, Portugal ficou mais uma vez fora de uma Copa do Mundo, a terceira consecutiva, ficando atrás de Alemanha e Ucrânia. A seleção portuguesa não participou da edição da França-1998.

Os portugueses não se classificaram para o Mundial de 1970. Mesmo com Eusébio, Bola de Ouro em 1965 e estrela do Mundial de 1966, levando a seleção ao terceiro lugar - melhor resultado de sua história - e terminando artilheiro da edição com 9 golos. O Pantera Negra conquistou a Copa da Europa com o Benfica, em 1962. Na foto, está ao lado do alemão Gerd Mueller, em 1973, em Paris.

Com Eric Cantona (foto) e Jean-Pierre Papin, Bola de Ouro em 1991, como motores do time, a seleção francesa tinha como obrigação se classificar para o Mundial de 1994. Foi um dos fracassos mais traumáticos do futebol francês, que se recuperou quatro anos depois para conquistar o Mundo pela primeira vez com a geração liderada por Zinedine Zidane.

Em 1994 a Jugoslávia tinha nomes fortes, mas fez péssimas eliminatórias. Entre os jogadores, estão eles: Sinisa Mihajlovic, Dragan Stojkovic, Zvonimir Boban, Dejan Savicevic, Davor Suker, Darko Pancev, Robert Prosinecki e Srecko Katanec. A foto é da seleção de 1998, no Mundial da França.

Bobby Moore (dir.), capitão da Inglaterra, Campeã do Mundo em 1966, queria que o final de sua carreira fosse no Mundial de 1974, na Alemanha ocidental. Mas o grupo de classificação com Polónia e País de Gales, com apenas uma vaga disponível, foi o problema para os ingleses. O time partiu como favorito, mas não confirmou o status. Na foto em Londres, 1966, Moore aparece frente ao alemão Uwe Seeler.

Depois de perder o Europeu de 1972, o futebol inglês sofreu um período complicado de sua história, já que foi eliminado da Eurocopa-1976 e do Mundial da Argentina-1978. Tony Currie (esq.), da seleção inglesa toma posse da bola de Zico, do Brasil (dir.) em amistoso em Londres, em 1972.

Quase 50 anos depois de ficar de fora do Mundial do México-1970, os argentinos sofreram até o último jogo para conseguir a vaga para a Copa da Rússia-2018, graças ao talento de Lionel Messi. O camisa 10 marcou três vezes na vitória por 3 a 1 sobre o Equador que garantiu a vaga. Quem acabou vencendo o Mundial do México, no qual a Alviceleste não participou foi o grande rival Brasil.

Em 1970, a Alemanha Ocidental desclassificou a Escócia. A seleção escocesa era considerada muito forte, pois tinha a base do Celtic, campeão da Liga dos Campeões. Ficou atrás da Alemanha, aqui na foto antes da partida que garantiu a viagem alemã para o Mundial do México.

Alfredo Di Stéfano vestiu a camisa da seleção da Espanha no final de janeiro de 1957. Antes, o jogador de origem argentina não tinha disputado nenhuma Copa do Mundo com a camisa azul e branca, já que a Argentina boicotou as edições de 1950 e 1954. Mas os espanhóis não conseguiram se classificar para o Mundial de 1958 na Suécia por conta de derrota no primeiro jogo contra a Escócia