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Rússia expulsa funcionários da missão da UE em Moscovo

Lusa
15 de abril de 2022

Moscovo determinou a expulsão de 18 funcionários da representação da União Europeia (UE) na Rússia, em retaliação por uma medida semelhante tomada por Bruxelas na sequência da invasão militar da Ucrânia.

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Großbritannien London | Russischer Außenminister Sergei Lawrow
Foto: Kirsty Wigglesworth/AP/picture alliance

Moscovo determinou a expulsão de 18 funcionários da representação da União Europeia (UE) na Rússia, em retaliação por uma medida semelhante tomada por Bruxelas na sequência da invasão militar da Ucrânia, foi hoje anunciado.

"Em resposta às ações pouco amigáveis da União Europeia, 18 funcionários da representação da UE na Rússia foram declarados 'persona non gratas' e terão de deixar a Rússia em breve", adiantou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

A notificação da expulsão foi entregue ao embaixador da UE na Rússia, Markus Ederer, que foi hoje convocado para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"O lado russo chamou a atenção para a responsabilidade da UE pela destruição gradual da arquitetura do diálogo bilateral e da cooperação que tinha sido criada ao longo de décadas", adiantou ainda o ministério liderado por Serguei Lavrov.

Decisão da UE

Em 05 de abril, a UE declarou 19 membros da Missão Permanente da Federação Russa em Bruxelas `personas no gratas´ por realizarem "atividades contrárias" ao seu estatuto diplomático.

De acordo com o portal russo RBC, até agora mais de 420 membros de embaixadas russas foram expulsos de diferentes países, a maioria após o início da invasão da Ucrânia, o número máximo de expulsões em mais de 20 anos, uma vez que, entre 2000 e 2021, foram declarados indesejáveis 418 funcionários de diferentes missões diplomáticas russas.

A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, que já matou quase 2.000 civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu enviando armas à Ucrânia e reforçando as sanções económicas e políticas a Moscovo.

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