Primeiro-ministro de Israel dissolve gabinete de guerra
17 de junho de 2024David Mencer, porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelita, disse à imprensa que a dissolução está relacionada com a saída do líder centrista e ex-general Benny Gantz do Governo de Emergência de Benjamin Netanyahu.
"Com a saída de Gantz do Governo, não há necessidade do gabinete. As suas funções serão assumidas pelo gabinete de segurança", explicou Mencer. Decisões mais sensíveis deverão ser tomadas num fórum ainda mais restrito, de acordo com o jornal israelita Haaretz.
O diário escreve que a dissolução do gabinete serve para evitar a inclusão de ministros mais extremistas. O lugar de Gantz e de Gadi Eisenkot, que deixou o gabinete logo a seguir a Gantz, tinham sido reclamados de imediato pela extrema-direita.
O gabinete de guerra era composto por seis pessoas. Foi criado em 11 de outubro de 2023, poucos dias depois do ataque do grupo islamista Hamas a Israel. O gabinete era o mecanismo responsável por dirigir a operação militar na Faixa de Gaza.
Gantz disse ter saído por não concordar com a forma como Netanyahu está a gerir a operação em Gaza, especialmente pela falta de um plano para quando a guerra terminar.