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História

Pessoas cuja vida mudou no 11 de Setembro de 2001 - parte 5

26 de agosto de 2011

Quando o regime talibã foi derrubado, em 2001, Cabul tinha cerca de 600.000 habitantes. Hoje são cerca de cinco milhões. Os bairros populares, como o de Karte Seh, são os que mais alterações sofreram desde 2001.

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Nas universidades de Cabul, as mulheres ocupam, normalmente, as primeiras filas. Na foto: Instituto Superior privado "Ibn Sina"Foto: dw
Kabul Viertel Karte Seh
No Basar, um dos mercados do bairro de Karte Seh, os vendedores têm muitas histórias para contar. Lembram-se perfeitamente dos tempos em que quem ordenava eram os talibãs, os islamistas ultra-fundamentalitas. Na foto: o dono de uma pastelaria, Haji Murad AliFoto: dw

O bairro de Karte Seh é um autêntico estaleiro de obras.

Isso é um bom sinal para os habitantes deste bairro popular de Kabul: onde há construção, há empregos, e onde há empregos há dinheiro e novos investimentos.

Haji Murad Ali é dono duma pastelaria. Ele lembra-se muito bem como era a vida antes de 2001. Era tudo proibido, desporto, música, filmes, certas roupas, certas festas tradicionais.

Em 2001 tudo mudou - graças a Alá, conta Haji Murad Ali. Os atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque inicialmente não deram muito que falar no Afgenistão, lembra-se Ali. Mas olhando para trás foi uma data muito importante, foi uma viragem para todo o mundo e sobretudo para o Afeganistão.

As universidades de Cabul, hoje estão cheias de estudantes, homens e mulheres. Antes de 2001 as mulheres não podiam estudar. Muitas nem sequer podiam sair de casa. Isso mudou, mas apenas na capital. Nas províncias as mudanças ainda estão muito atrasadas, lembra uma estudante universitária.

Neste Contraste da autoria de Martin Gerner a DW faz o retrato da capital afegã, 10 anos depois do 11 de Setembro. A apresentação é de António Cascais.

Autores: António Cascais

Edição: Johannes Beck