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SaúdeGlobal

OMS garante distribuição de vacina em países pobres em 2021

EFE
18 de dezembro de 2020

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (18.12) que começará a distribuir a vacina contra o novo coronavírus para países em desenvolvimento no primeiro semestre de 2021.

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Deutschland Coronavirus Symbolbild Impfung
Foto: Fotostand/picture alliance

O fornecimento acontecerá através da plataforma Covax, criada pela OMS, em aliança com organismos internacionais públicos e privados, como forma de facilitar o acesso de nações com menor poderio financeiro às tecnologias de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

A organização garantiu também que os carregamentos iniciais chegarão ainda no primeiro trimestre de 2021.

"Divididas de forma igualitária"

Até o momento, a iniciativa permitiu garantir 2 mil milhões de doses da vacina que estiverem disponíveis e que serão divididas de forma igualitária e simultânea entre os países desenvolvidos.

O objetivo inicial da Covax é conseguir imunizar pelo menos 20% da população, o que permitiria cobrir os grupos de maior risco em cada país.

Symbolbilder | Laut UNICEF können Hunderte Millionen Kinder in Schulen nicht Händewaschen
Crianças lavam as mãos para prevenir o coronavírusFoto: picture-alliance/dpa/XinHua/S. Zounyekpe

Atualmente, a vacina desenvolvida pelas companhias Pfizer e BioNTech é a única que foi licenciada para uso emergencial nos Estados Unidos, enquanto a vacina da Moderna está prestes a obter a mesma licença.

Agentes imunológicos

A Agência Europeia de Medicamentos, reguladora da União Europeia (UE), por sua vez, examina ambos os agentes imunológicos, que deverão ser autorizados no máximo, em três semanas.

Das 2 mil milhões de vacinas garantidas pelo Covax, a OMS indicou que 1,3 mil milhões serão financiadas por doações e pela participação de países de alta e média renda na iniciativa.

Dos novos acordos de compra anunciados esta sexta-feira (18.12), destacam-se os assinados com a AstraZeneca, para 170 milhões de doses, e com a Johnson & Johnson, para 500 milhões de doses.