Leymah Gbowee distinguida com o Prémio Democracia
17 de novembro de 2018O prémio no valor de 10.000 euros foi-lhe atribuído pelo seu trabalho como ativista durante a Guerra Civil da Libéria, que durou 14 anos (1989-2003).
Leymah Roberta Gbowee trabalhou com milhares de pessoas, independentemente das fronteiras religiosas e étnicas, permitindo que meninas e mulheres tivessem melhor acesso à educação, considerou o comité da Associação Internacional do Prémio Democracia, que a apelidou de "pacificadora corajosa".
No Twitter, a Campanha SDG Ação da ONU partilhou a seguinte publicação:
O prémio é atribuído desde 2009 e distingue de dois em dois anos pessoas e instituições responsáveis por contribuírem para a democratização e afirmação dos Direitos Humanos. Desde 2010 o prémio é entregue a cada dois anos.
Leymah Roberta Gbowee venceu o Prémio Nobel da Paz em 2011. Trabalhou nas ruas da Libéria junto de crianças e jovens vítimas da Guerra Civil liberiana que assolou o país durante 14 anos.
De 2001 a 2005, a ativista foi coordenadora de programas da iniciativa "Rede Mulheres na Construção da Paz”. Em 2002, fundou um movimento que iniciou protestos não violentos de mulheres contra a guerra. Centenas de mulheres muçulmanas e cristãs participaram em conjunto em orações de paz organizadas por aquele movimento na capital liberiana, Monróvia.
Entre os vencedores anteriores do Prémio Democracia estão o ex-presidente checo Vaclav Havel (2009), a iraniana Shirin Ebadi (2010), o presidente da primeira Comissão Constituinte da Tunísia, Yadh Ben Achour (2012), a organização Repórteres Sem Fronteiras (2014) e Federica Mogherini (2016), Alta Representante da União Europeia para Política Externa e Segurança.