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Jornalistas desaparecidos em Moçambique: MISA exige ação

15 de novembro de 2024

Três jornalistas estão desaparecidos em Moçambique após cobrirem manifestações. MISA exige esclarecimentos imediatos e alerta para a crescente ameaça à liberdade de imprensa no país.

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MISA exige libertação imediata de três jornalistas desaparecidos em Moçambique
MISA exige libertação imediata de três jornalistas desaparecidos em MoçambiqueFoto: AP

OMISA Moçambique manifestou, esta sexta-feira, preocupação com o desaparecimento de dois jornalistas sul-africanos e um jornalista moçambicano em Maputo. Bongani Sizibiba e Sbonelo Mkhasibe, da NewsCentral Africa TV, estavam no país para cobrir as manifestações pós-eleitorais e contavam com o apoio de Charles Mangwiro, da LM Rádio, como tradutor. Desde quarta-feira, os três encontram-se incomunicáveis.

A organização exige a libertação imediata e incondicional dos jornalistas, considerando o desaparecimento uma grave violação da liberdade de imprensa e dos direitos humanos. A família de Charles Mangwiro, segundo o MISA, encontra-se em desespero por falta de informações sobre o paradeiro do jornalista.

O Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD) informou que os profissionais terão sido detidos pelas autoridades moçambicanas, mas a equipa jurídica do MISA ainda não confirmou se se trata de uma detenção ou de um sequestro.

O MISA condena o que considera uma trajetória regressiva no respeito pelas liberdades fundamentais em Moçambique e lembra que a actividade jornalística é protegida pela Constituição da República e pela Lei de Imprensa do país. A organização alerta ainda para o aumento de ataques contra jornalistas, incluindo disparos e expulsões de profissionais estrangeiros nas últimas semanas.

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