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PolíticaEstados Unidos

Líderes africanos condenam tentativa de assassínio de Trump

Lusa
14 de julho de 2024

Líderes de países africanos como a África do Sul e Etiópia condenaram hoje a tentativa de assassínio do candidato presidencial norte-americano Donald Trump durante um comício de campanha na Pensilvânia, no sábado.

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O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa (foto de arquivo)
O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa (foto de arquivo)Foto: Kim Ludbrook/Pool/EPA

"A tentativa de assassínio do ex-presidente Donald Trump é um lembrete gritante dos perigos do extremismo político e da intolerância. A violência política é a antítese da democracia. Desejo ao ex-presidente Trump uma recuperação rápida", afirmou o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

"Denunciamos inequivocamente esta violência política e esperamos sinceramente que os cidadãos e líderes dos Estados Unidos tenham a força e sagacidade para rejeitar a violência e procurar soluções pacíficas, acrescentou numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

Na mesma rede social, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, manifestou-se "profundamente chocado com o ataque" contra Trump.

"Desejo-lhe uma rápida e total recuperação. E desejamos ao povo norte-americano uma campanha eleitoral pacífica e democrática", sublinhou o governante.

Também no X, o presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, afirmou que se junta a "outros líderes mundiais na condenação ao impactante ato de violência" de sábado.

"A paz e a democracia devem sempre triunfar sobre o ódio e o derramamento de sangue", defendeu.

O ex-Presidente Donald Trump, candidato presidencial republicano, é ajudado a sair do palco
O ex-Presidente Donald Trump, candidato presidencial republicano, é ajudado a sair do palco Foto: Gene J. Puskar/AP Photos/picture alliance

Ato atroz

O presidente das Comores, Azali Assoumani, disse estar "profundamente consternado com a tentativa de assassínio" de Donald Trump e condenou o "ato atroz que pretende pôr em perigo a democracia", desejando igualmente a rápida recuperação do candidato republicano.

O ex-Presidente dos EUA foi atingido a tiro numa orelha durante um comício de campanha na cidade de Butler (Pensilvânia, EUA), no sábado à noite.

Duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.

O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos.