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INGD revê plano para reduzir assédios na ajuda humanitária

Lusa
24 de julho de 2023

O Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) de Moçambique está a redefinir o plano estratégico para reduzir desigualdades e abusos sexuais na assistência humanitária durante emergências.

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Foto ilustrativaFoto: Sitoi Lutxeque/DW

O organismo estatal está a auscultar comunidades das províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia, no centro de Moçambique, para a elaboração de um novo plano estratégico de género, para o quadriénio 2023 -- 2027.

"Este plano estratégico irá promover a igualdade de género, construir resiliência humana, sobretudo para meninas e mulheres", dentro da resposta humanitária em situações de emergência, afirmou Adelto Chambela, diretor da divisão de salvaguardas sociais do INGD.

"Também se vai assentar no processo de redução de riscos socioambientais. Refiro-me especificamente a violência baseada no género, que tem sido uma das grandes problemáticas", que inclui assédios sexuais em troca de ajuda humanitária durante as emergências, frisou Adelto Chambela.

O novo plano estratégico, prosseguiu, pretende igualmente garantir a inclusão, para uma resposta eficaz em situações de emergência em que "pessoas com deficiência, crianças e idosos são afetadas".

O documento, que se prevê seja concluído até agosto, terá contribuições dos comités locais de gestão de desastres, instituições públicas, setor privado, sociedade civil e parceiros de cooperação internacional nas regiões sul e norte do país e vai ser operacionalizado na próxima época chuvosa.

Uma curta-metragem contra o assédio sexual em Moçambique