Argentina salvou-se e joga com a França nos "oitavos" do Mundial

A Argentina está qualificada para os oitavos de final do Mundial. Os vice-campeões do mundo arrancaram a vitória a ferros. Messi abriu o marcador ao minuto 14. O empate da Nigéria surgiu por Moses, já na 2ª parte. Ao minuto 77, Rojo comete penálti. O árbitro marcou, mas depois de rever as imagens, anulou. O mesmo Rojo, nove minutos depois, fez um golaço e deixou os argentinos a chorar de alegria.

E se..? É este o sentimento que paira na cabeça dos jogadores da Nigéria e de quem viu o jogo. Apesar de entrar a perder na partida, as "super-águias" nunca temeram a Argentina e mostraram em campo a sua valia. Depois do empate através de Victor Moses, a Nigéria foi sempre superior e quando parecia ter um penálti a favor, o árbitro voltou com a decisão atrás, a nosso ver, de forma errada. E se...

Jogo muito equilibrado entre o líder do Grupo D e o último classificado. Os golos só apareceram na segunda parte. Badelj abriu a contagem para a Corácia, ao minuto 53. Mais tarde, a menos de 15 minutos para o fim, a Islândia - que precisava de ganhar e esperar que a Nigéria perdesse - empatou por Sigurðsson. O golo da vitória crotada foi obtido já ao minuto 90, por Perišić. A Croácia fez o pleno.

Depois da grande prestação no Europeu de 2016, a Islândia participou pela primeira vez no Mundial de futebol. Os "garotos" começaram em grande com um empate frente à poderosa Argentina. No entanto, a derrota por 2-0 com a Nigéria, foi um golpe nas aspirações islandesas. O futebol praticado não foi muito diferente do que havia acontecido há dois anos. No entanto, os mundiais são outra conversa.

As duas equipas saem satisfeitas com este empate a zero. A França garantiu o primeiro lugar do Grupo C, enquanto que a Dinamarca passa em 2º, tendo visto a Austrália - que ainda podia passar - perder com o Perú. O jogo foi dos mais fracos até agora no Mundial, sendo a primeira partida sem golos neste campeonato do mundo. Ambos jogaram pela segurança. Agora, é esperar quem vem lá nos "oitavos".

Depois de ter falhado a presença no Mundial de 2014, no Brasil, a Dinamarca regressa ao campeonato do Mundo e já está nos oitavos de final. A "Dinamite" ficou em segundo lugar do Grupo C, ganho pela França. No entanto, o futebol dinamarquês não tem agradado aos adeptos. A vitória sofrida com o perú e o empate "feliz" frente à Austrália, são sinais de que, a Dinamarca, tem muito a melhorar.

Os "socceroos", como é conhecida a seleção australiana, deixa a Rússia com um ponto e no último lugar do grupo C. Depois de uma derrota caricata com a França, um empate injusto - merecia ter ganho - com a Dinamarca, a Austrália sabia que já não dependia de si para seguir em frente e essa desmotivação fez-se sentir frente ao Perú. Carrillo e Paolo Guerrero construiram a vitória peruana por 2-0.

Vitória categórica do Perú sobre a Austrália. A "bicolor" somou apenas três pontos no Grupo C, mas deixou rastos de bom futebol na Rússia. Mais com o coração do que com a cabeça, o Perú regressou a um campeonato do Mundo - a última participação foi no Mundial de 1982, em Espanha - com qualidade ofensiva, mas organização defensiva para esquecer. Para o fim do dia, fica a vitória peruana, justa.

Portugal e Irão só dependiam de si para seguir para os oitavos de final. Quaresma abriu o marcador antes do intervalo, com uma "trivela" fantástica. Na 2ª parte, o Irão foi empurrando Portugal, até que empatou ao minuto 90+3. O empate não foi suficiente para o Irão se qualificar pela 1ª vez para os "oitavos". No entanto, os iranianos controlaram Portugal, que pareceu perdido por em campo...

É o melhor do Mundo. Já o foi por cinco ocasiões e prepara-se para somar a 6ª bola de ouro. No entanto, CR7 não joga sozinho e hoje faltou-lhe companhia de qualidade. Apesar de ter falhado uma grande penalidade, Ronaldo foi dos "menos maus" em campo, por Portugal. Obrigado a recuar até ao meio-campo para ter bola, Ronaldo foi pau para toda a obra e o ataque português ressentiu. Portugal safou-se!

Jogo de loucos em Kaliningrad. Marrocos já vencia ao minuto 14. Boutaib aproveitou uma asneira da Espanha, e seguiu isolado para a baliza espanhola, batendo De Gea Cinco minutos depois, Isco empatou a partida. Na 2ª parte, a loucura. Aos 80, Marrocos fez o 2-1 por Nesyri. Foi já ao minuto 90+1, que Aspas fez o 2-2, inicialmente anulado pelo árbiro da partida, mais tarde corrigido pelo VAR.

Marrocos acabou em último lugar do grupo B, mas "refrescou" o futebol africano. Derrota com o Irão por um auto-golo; derrota com Portugal por 1-0 e empate a duas bolas com Espanha, Marrocos deixa a Rússia com um sinal de excelente futebol, quer a nível tático, quer a nível técnico. A seleção comandada por Hervé Renard, espalhou perfume na Rússia, depois de vinte anos de ausência do Mundial.

Vitória categórica do Uruguai, que venceu o grupo A. Frieza, solidez defensiva e controlo fizeram a diferença sob uma Rússia muito nervosa, que ficou reduzida a dez muito cedo no jogo, depois da expulsão infantil de Smolnikov. Luis Suárez abriu o marcador logo aos dez minutos. Cheryshev foi infeliz e marcou um auto-golo, e Edison Cavani fechou o marcador no último minuto do jogo, 3-0.

Não pratica um futebol de ataque, muito menos um futebol de nota artística. Mas, os números são claros. Três jogos, três vitórias, cinco golos marcados e zero sofridos. Grande consistência e frieza da seleção uruguaia, que conta com uma das duplas atacantes mais temidas do futebol mundial. Luis Suárez e Edison Cavani (foto) dividem a tarefa de goleadores e em sintonia, podem ser letais.

24 anos depois, a Arábia Saudita vence num mundial. Salah deu vantagem ao Egito, ao minuto 22 da primeira parte, com um chapelaço ao guarda-redes, Al Mosailem. No entanto, a Arábia Saudita foi muito superior aos egípcios e, depois de falhar um penálti, o golo do empate surgiu ao minuto 45+6, através de um penálti convertido por Al Faraj. O golo da reviravolta foi ao cair do pano, por Al Dawsari.

Depois de vinte anos ausente de um campeonato do mundo de futebol, o Egito não somou qualquer ponto no grupo A. As derrotas com o Uruguai, Rússia e Arábia Saudita simbolizam a fraca prestação egípcia no Mundial. Os olhos estavam postos em "Moh" Salah, o "rei" egípcio, que luta pela Bola de Ouro, depois de um ano de recordes ao serviço do Liverpool. Mas, ninguém joga sozinho e Salah pagou por isso.