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GB: Tribunal de Contas acusa ANP de rejeitar auditoria

Lusa
1 de dezembro de 2021

O presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, Amadu Tidjane Baldé, alega que a Assembleia Nacional Popular (ANP) está a recusar uma auditoria às suas contas. O Parlamento guineense desmentiu as alegações.

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Sede do Parlamenot guineense, em Bissau
Sede da Assembleia Nacional Popular (ANP) em BissauFoto: DW/F. Tchumá

O presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, Amadu Tidjane Baldé, acusa a Assembleia Nacional Popular (ANP) de recusar uma auditoria às suas contas, mas o Parlamento guineense desmente as alegações.

Amadu Baldé, presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, afirmou que há duas semanas que os técnicos da instituição estão a ter dificuldades para iniciar uma auditoria às contas do Parlamento. A auditoria seria na sequência de uma denúncia de alegadas ilegalidades nas contas. 

Num comunicado, a Assembleia Nacional Popular (ANP) rejeitou as alegações e defendeu que as declarações do Tribunal de Contas "constituem pura inverdade". 

Declarações "insensatas"

O Parlamento disse que ao ser notificado pelo Tribunal de Contas sobre a intenção de realização de uma auditoria às suas contas prontificou-se a atender a solicitação.

Entretanto, fez a ressalva de que está em processo de mudança de instalações para uma unidade hoteleira de Bissau, porque a sede da ANP está em obras. 

O Parlamento realça ainda que as duas partes já se encontraram e marcaram novo encontro para o dia 26 de dezembro. A ANP afirma ter escutado com "estranheza e estupefação" as declarações do presidente do Tribunal de Contas e considera as mesmas "desajustadas, insensatas e incongruentes". 

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