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Envio de instrumentos de tortura de China para África e ébola em destaque na mídia alemã

Cristiane Vieira Teixeira26 de setembro de 2014

Esta semana, a ajuda alemã para combater a epidemia de ébola na África Ocidental e o envio de instrumentos de tortura de China para África estiveram em foco na mídia alemã.

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Foto: Fotolia

O Frankfurter Allgemeine Zeitung noticiou a crescente exportação de instrumentos de tortura a partir da China, denunciada num relatório divulgado pelaAmnistia Internacional (AI) em conjunto com a Fundação de Investigação Omega.

De acordo com o documento, empresas chinesas estão a vender cada vez mais instrumentos como armas de choque eléctrico e bastões com pontas de metal para vários países da Ásia e do continente africano.

O número de empresas que fabricam e vendem estes produtos aumentou de 28 para 130 nos últimos 10 anos. A reportagem cita que, segundo a AI, as polícias de Gana, Senegal, Egito e Madagáscar estariam sendo equipadas com os produtos chineses.

Críticas ao negócio da China

Amnesty International - Copy of CHINA Report Trade tools of torture and repression
Ativistas dos direitos humanos exigem que o Governo, em Pequim, proiba imediatamente a produção e a exportação de instrumentos de torturaFoto: Robin Ballantyne

Também o Die Welt destacou este tema. O jornal cita Mathias John, especialista em armamentos da Amnistia Internacional na Alemanha, para criticar o negócio da China.

"Cada vez maisempresas chinesas se beneficiam do comércio lucrativo com instrumentos e equipamentos que servem apenas para maltratar as pessoas. Assim, estas empresas alimentam as violações dos direitos humanos em todo o mundo," declara o especialista.

A revista Der Spiegel também repercutiu as denúncias e destacou as exigências feitas pelos ativistas dos direitos humanos: "O Governo, em Pequim, tem que proibir imediatamente a produção e a exportação de tais objetos."

Ajuda alemã contra o ébola

Bundesverteidigungsministerin Ursula von der Leyen
Dois mil voluntários do exército alemão responderam ao apelo da ministra da Defesa, Ursula Von der Leyen (foto), para apoiar o combate à epidemia de ébola na África OcidentalFoto: picture-alliance/dpa/Maja Hitij

"Necessidade de Proteção" foi o título escolhido pelo Die Tageszeitung para reportar sobre os planos alemães de apoio no combate ao víros do Ébola.

"O Governo Federal planeja uma extensa ação de ajuda contra a propagação do ébola. O que se pode fazer contra a doença?," escreve o jornalista. A reportagem explica os planos do Governo alemão de construir uma ponte aérea de ajuda, enviando equipamentos e bens a partir do Senegal para os países mais afetados, com a ajuda de voluntários.

A Alemanha deve se transformar também no centro da ajuda mundial para a África Ocidental, coordenando a ajuda enviada pelos Estados Unidos e até mesmo pelas Nações Unidas (ONU), além de contribuir com os planos do Governo francês de construir um hospital na Guiné-Conacri.

Medicamentos e equipamentos a caminho

Ladung Hilfsgüter Ebola nach Senegal Ablug Köln/Bonn 25.09.2014
Avião do exército alemão transporta quase cinco toneladas de medicamentos e equipamentos de prevenção, como luvas e botas, para Dakar, no SenegalFoto: picture-alliance/dpa/Henning Kaiser

Nesta quinta-feira (25.09.14), informa o jornal Süddeutsche Zeitung, saiu o primeiro avião do exército alemão com destino a Dakar, no Senegal. A bordo, quase cinco toneladas de medicamentos e equipamentos de prevenção – como luvas e botas.

Também o aumento da ajuda internacional, prometido por diversos países em Nova Iorque, durante a Assembléia Geral da ONU, foi reportado por diversas mídias alemãs.

O Frankfurter Allgemeine Zeitung, o Der Freitag e a revista Die Stern, entre outras publicações, trouxeram reportagens sobre a epidemia do ébola na África Ocidental.

Até o momento, mais de 2.900 pessoas morreram vítimas da doença, segundo os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde.

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