Angola: Partido Humanista vai encabeçar boletim de voto
13 de julho de 2022O sorteio, que decorreu esta quarta-feira (13.07) nas novas instalações da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), em Luanda, contou com a presença dos mandatários das listas, membros do executivo angolano e da magistratura, com destaque para a presidente do Tribunal Constitucional, Laurinda Cardoso, e do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem.
O sorteio ditou para o número um, no boletim de voto, o Partido Humanista Angolano (PHA), liderado por Florbela Malaquias; na segunda posição, o Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P- JANGO), que tem como cabeça de lista Dinho Jonatão Tchingunji; e a União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), maior partido da oposição angolana, encabeçado por Adalberto Costa Júnior aparecerá na terceira posição do boletim.
A seguir, na quarta posição, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), que tem como cabeça de lista o veterano Nimi a Simbi; depois a Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), de Manuel Fernandes; a Aliança Patriótica Nacional (APN), cujo cabeça de lista é Quintino Moreira; e o Partido de Renovação Social (PRS), de Benedito Daniel.
Por último, na oitava posição, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que tem como rosto o atual Presidente da República, João Lourenço.
Espaços na rádio e televisão
Para a ordem de utilização do espaço na rádio, o sorteio determinou a seguinte colocação dos partidos e coligações concorrentes às eleições gerais de 24 agosto: em primeiro o PRS, seguindo-se a CASA-CE, o MPLA, a UNITA, o PHA, o P-JANGO, a APN e a FNLA.
Na televisão TV, o sorteio ditou o seguinte: na primeira posição PHA, depois a CASA-CE, o PRS, a FNLA, a UNITA, a APN, o P-JANGO e o MPLA.
A partir de agora, oficializou a CNE, as forças políticas tomam o estatuto de concorrentes e ficam a saber o lugar que ocupam no boletim de voto.
Para concorrer às eleições gerais, as oito forças políticas apresentaram candidaturas ao Tribunal Constitucional. O órgão não acusou, durante o período de verificação, qualquer pedido de impugnação às candidaturas concorrentes.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação de cidadãos angolanos na diáspora, são as quintas da história do país, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados 14.399.391 eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro, segundo a agência de notícias estatal Angop.